Depois do governador Ibaneis Rocha (MDB) acenar positivamente para os reajustes das forças de segurança do DF, PM, CBMDF e PCDF, e determinar estudos de impactos financeiros, os trabalhos têm sido intensificados para que os percentuais necessários à recomposição sejam alcançados
Segundo o coronel Naime, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do DF, nunca se viu na história da segurança pública brasiliense uma união tão harmônica. “aqui não há espaços para vaidades. Estamos pensando e trabalhando para o coletivo e temos muita confiança que a sensibilidade e reconhecimento governamental irão contribuir muito para que isso aconteça, favorecendo a todos”, disse Naime.
Mas para que o reajuste seja viável alguns quesitos terão que ser cumpridos. Recursos próprios das instituições deverão ser utilizados. Em resumo, cada corporação verá onde é possível cortar em “investimentos” para que a chancela governamental aconteça. Custeios é impossível cortar.
As forças de segurança pública do DF chegaram a gastar R$ 300 milhões de seus orçamentos próprios para viabilizar a recomposição salarial de seus servidores. Autoridades do GDF, representantes das forças de segurança e entidades de classe buscam uma solução conjunta para que a segurança pública do DF não seja ainda mais prejudicada
Expectativa para a resolução do impasse. A expressão sintetiza o sentimento geral dos representantes das forças de segurança pública do DF e seus integrantes, após participarem de uma reunião ocorrida na tarde de ontem (20/12) com autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF).
No encontro, os Comandantes da PMDF (Cel. Vasconcelos) e do CBMDF (Cel. Rogério), o Delegado-Geral Adjunto da PCDF (Benito Tiezzi) e representantes de entidades de classe das forças de segurança se reuniram com o Secretário de Economia (André Clemente) e o Secretário de Segurança do DF (Júlio Danilo) em busca de uma solução para um problema comum e recorrente. As entidades representativas da segurança pública do DF, sem outra opção, têm utilizado seus próprios recursos para honrar a recomposição salarial de seus servidores, atribuição que seria do GDF.
Ainda na reunião, foi informado que, juntas, as forças de segurança do DF chegaram a gastar R$ 300 milhões de seus orçamentos para pagar a recomposição salarial dos servidores de seus respectivos quadros.
Na ocasião, o Secretário André Clemente reafirmou o compromisso do GDF com o reajuste das forças de segurança e expôs a necessidade de fazer análises no orçamento do DF para avaliar como o Palácio do Buriti poderia conseguir mais recursos para viabilizar a recomposição pretendida.
Sem outra solução, o Secretário Júlio Danilo sugeriu uma nova reunião para o dia 28/12, terça-feira próxima, às 17h, para dar seguimento às negociações.
As forças de segurança pública do DF buscam uma proposta conjunta que atenda a todos os interesses e, para este fim, remarcaram para o dia 29/12/21, às 17h30, uma reunião para que possam unificar um discurso em comum em prol de uma solução ideal para todas as partes envolvidas.
Nas casernas e nas delegacias as expectativas são bastante positivas e todos creem numa solução que atenda a todos da melhor maneira possível.
Da redação com informações assessor de imprensa da ASOF PMDF e Presidência da ASSOF
