A medida que os dias vão passando e os prazos para a janela de trocas partidárias vão se esgotando, políticos começam a se definir rumo às eleições de outubro
É o caso do ex-deputado federal Alberto Fraga, que declarou numa entrevista ao canal do ex-distrital e ex-delegado de polícia civil, Alírio Neto, que se depender dele virá mesmo a candidato a deputado federal.
Fraga sabe que a briga será boa e envolverá só cachorro grande. A ausência de mandato obviamente distancia o político de seu eleitorado. No entanto, Fraga se baseia em argumentos que na sua visão são muito importantes para a sua recondução à Câmara Federal: “É um lugar que eu conheço bem, tenho um bom nome lá dentro. Graças a Deus, sou respeitado pelos meus colegas e isso é muito importante. Além disso considera-se privilegiado em ter sido um dos poucos parlamentares que conseguiu transformar 15 Projetos de Lei em Lei”, ressaltou.
No União Brasil, o que pode entrar e o que pode sair
Desde 8 de fevereiro que foi aprovado o registro oficial do partido União Brasil, fruto da fusão do DEM e o PSL. No DF, além de Fraga, o partido agrega nomes como o deputado federal Luis Miranda e o distrital Eduardo Pedrosa.
No entanto, os comentários vindos de altas fontes de ambos os partidos, indicam que ambos têm poucas chances de permanecer na legenda. Luís Miranda chegou a ventilar nas redes sociais a possibilidade de disputar a reeleição em um outro partido e por São Paulo.
Por outro lado, Pedrosa não descarta a possibilidade de também procurar outro partido em busca de sua reeleição.
Mas como em toda renovação, como num time de futebol em início de temporada, saídas e chegadas são absolutamente normais. O deputado distrital Reginaldo Sardinha é um nome que, no meio político, tem sido bastante cotado para fazer parte do União Brasil, depois de ter se desfiliado do partido Avante. Da mesma forma, comenta-se nos bastidores que o atual senador Reguffe, que ainda não se definiu se vai concorrer ao Buriti ou a uma reeleição, pode abandonar o Podemos e ir pousar no ninho do União Brasil.
Quem também está na dúvida é a senadora Leila do Vôlei. Depois de confirmar que deixará o partido Cidadania por falta de consenso relacionada a federação partidária e de quebra descartar uma aliança com Izalci Lucas (PSDB) para vice da cadeira do Buriti (Izalci é candidato ao Buriti), o União Brasil também pode ser um caminho para a senadora. Nos bastidores, mesmo sem a confirmação da senadora, comenta-se que o próximo saque da ex-líbero da seleção brasileira de vôlei será em direção ao Palácio do Buriti.
Vamos aguardar…
