O texto abaixo foi retirado das redes sociais tão logo o presidente Jair Bolsonaro divulgou a Carta à Nação. Nele o coronel Falconi, da reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo e durante anos piloto das aeronaves “Águias” da PMSP pede uma reflexão sobre todo o desenrolar após o 7 de setembro
Leia o texto
Olá, sou o Coronel Falconi, trabalhei 35 anos na PMESP, dos quais 27 anos nos helicópteros Águia, minha última Unidade, onde passei para a reserva em 2017.
Participei intensamente das comemorações cívicas do Dia da Independência, em 7 de setembro, na Avenida Paulista.
Lá pude constatar a emoção estampada nos olhos das pessoas, de crianças a idosos, cadeirantes e portadores de várias deficiências, de todas as raças e religiões, de todos os cantos do país, todos com algo em comum: o orgulho de ser brasileiro e de estarem todos preocupados com a perda de nossa maior conquista histórica: a liberdade.
Trabalhei sobrevoando praticamente todas as grandes manifestações na Av. Paulista durante minha carreira e nunca presenciei tamanha quantidade de pessoas, que facilmente ultrapassaram a casa dos 2 milhões de pessoas, a despeito do que se divulgou tentando minimizar a comemoração cívica.
Depois da Nota divulgada por nosso Presidente no dia 9 de setembro, acompanhamos um verdadeiro tumulto nas redes sociais e na mídia, em geral de esquerda, criticando nosso Presidente, que exerce o maior cargo da República.
Me perdoem aqueles que têm opinião diferente, mas como vivemos numa democracia, passo a dar minha opinião…
Como militar que sou, estudei profundamente a história de nosso país e de outros tantos, e por ter feito Direito e dado aulas de Direito Constitucional, conhecedor, portanto, de nossa Carta Magna, queria falar uma coisa…
Aprendi, ao ler e estudar A ARTE DA GUERRA e o livro AS 48 LEIS DO PODER, que uma das coisas que um Comandante deve fazer é conhecer seu inimigo, tê-lo o máximo possível por perto (para monitorar seus passos), infiltrar-se no inimigo.
Às vezes a estratégia é o ataque, mas na grande maioria é a defesa. Sun Tsu mostra que a estratégia de recuar e mostrar-se fraco, expõe a fraqueza do inimigo, que acaba abaixando suas defesas e, aí sim, é o momento de contra-atacar.
A esquerda NUNCA critica publicamente seus líderes, por mais que reste provado que estão errados, que são bandidos, que são corruptos, que são o lixo que for. Ao contrário, saem todos unanimemente em sua defesa.
Já quem é de direita (me enquadro neste grupo), no menor movimento que o líder faz que contrarie o imaginário de quem não conhece os meandros podres do jogo do poder em Brasília, imediatamente ataca e diminui a força do seu líder.
Assim, a direita passa a ser atacada por seus próprios integrantes e por toda a esquerda, esquecendo-se todos que a DEMOCRACIA se trata de uma Forma de Estado na qual o DIÁLOGO deve ser mantido o máximo possível.
A esquerda esperava no Bolsonaro um DITADOR, mas recebeu no dia 9 de setembro uma resposta de um ESTADISTA.
Muito da direita, ou ao menos parte dela, esperava um REVOLUCIONÁRIO vingador e constatou ser o Presidente um homem humilde e CONSERVADOR que mostrou que está aberto ao diálogo e que sabe mudar de posição para não levar o país a um regime de exceção.
Como membro declarado da direita, prefiro aguardar os movimentos antes de criticar, tentar entender o jogo e olhar o cenário todo holisticamente.
Se eu não concordo, fico quieto e não exponho minha indignação, pois isto somente fortalece a esquerda. Aguardo o momento certo para me manifestar.
Conheço Bolsonaro há mais de 25 anos, já me recebeu no Congresso algumas vezes para levar pleitos da PM à frente e te digo que ele é realmente um ser humano do bem, porém não é infalível, vez que é humano como todos nós.
Os verdadeiros inimigos da República aqueles que estão usurpando suas atribuições e seus limites constitucionais e aqueles que possuem ferramentas para interromper a escalada de desmandos e não o fazem por pura covardia ou medo de tomarem posições que possam expor suas próprias mazelas.
Aguarde as cenas dos próximos capítulos e verão que há toda uma estratégia por trás de tudo isto para conduzir o Brasil aos eixos sem a necessidade de um regime de exceção, como muita gente quer e trabalha para isso.
Quem viveu isso, como meus avós e meus pais, ou estudou o que aconteceu no passado, sabe que não será nada bom!
Nunca tivemos um Presidente tão verdadeiro e tão comprometido com os ideais patriotas e com os valores cristãos e de família. Mesmo com o caos que há na Capital da República, é firme em seus propósitos e não se deixa corromper e ceder às tão nefastas negociatas havidas nas últimas décadas.
O MECANISMO que corrompeu o país durante décadas está, finalmente, sendo desmontado.
Décadas de desatinos e corrupção não acabam em apenas 30 meses de um Governo que, mesmo eleito por esmagadora maioria do povo brasileiro, tem ainda nos outros Poderes e na grande mídia os seus maiores algozes.
Entendo que nós, cidadãos honestos e trabalhadores, temos que, no mínimo, continuar apoiando nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro no maior desafio que o Brasil já enfrentou desde seu descobrimento, que é a luta do Bem contra o Mal.
Vamos continuar orando e apoiando nosso Presidente, assim como fizemos no 7 de Setembro, para que ele tenha a força para combater o mal que hoje se encontra rondando nosso país!
Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!
Carlos Eduardo Falconi
Coronel de Polícia Militar Veterano
Velha Águia 17