*Por Luciano Lima
Nessa sexta-feira (25) resolvi perder meu tempo assistindo a CPI DO COVID-19. Fiquei curioso para entender o depoimento do deputado Luis Miranda e de seu irmão Ricardo Miranda.
É inacreditável essa CPI. Todo esse barulho para apurar simplesmente diálogos, praticamente sem nenhuma prova contundente.
As provas do deputado Luís Miranda, acredite, são, até agora, simplesmente diálogos de Whatsapp entre ele e o irmão. Um absurdo completo! Um vexame sendo transmitido ao vivo e a cores para o mundo inteiro.
A oposição insistia que havia crime, que havia corrupção, que os documentos que permitiam a compra das vacinas vinham carregado de propinas. Na realidade, e isso foi confirmado até mesmo pelo presidente Bolsonaro e um dos depoentes, o que houve foi uma falha de digitação na quantidade de doses da vacina COVAXIN.
Não estou dizendo que não possa ter alguma irregularidade, mas até agora só CORTINA DE FUMAÇA. O Presidente Jair Bolsonaro, ao tomar conhecimento da denúncia pelo deputado Luís Miranda e o seu irmão, Ricardo Miranda, no dia 20, se comprometeu a encaminhar os fatos à Direção Geral da Polícia Federal.
A grande verdade é que a CPI está sendo patrocinada para produzir material para a campanha política de 2022. É essa a impressão que passa a CPI e que, algumas vezes, constrange até adversários do presidente Bolsonaro. Teve parlamentar dizendo: “gente, menos! Não esqueçam que tudo está sendo transmitido”.
Não há interesse de apurar nada. O objetivo da CPI é um só: o PRESIDENTE JAIR BOLSONARO.
É vergonhosa a atuação dos suspeitos de corrupção OMAR AZIZ e RENAN CALHEIROS. Eles chegam ao absurdo de participar dos depoimentos dos convidados ou convocados. Completam até frases dos depoentes. É quase inacreditável!
Aliás, já perceberam que os ataques e as perseguições aos membros do Governo Federal, e ao próprio chefe do executivo, sempre partem de parlamentares fichas-sujas? Parece até uma estratégia.
Para o azar deles, muita gente está assistindo esse espetáculo ridículo. O Senado Federal está sendo desmoralizado pelos senadores Omar Aziz, Renan Calheiros, Humberto Costa e Randolfe Rodrigues. Protagonizam o desrespeito, a desmoralização daqueles que não concordam com os seus objetivos e perseguem e constrangem depoentes que não querem fazer parte do circo armado.
É o triste retrato de um Brasil que não avança politicamente. É o triste retrato de um Brasil provinciano e que gosta de espetacularizar suas próprias tragédias.
A esperança do surgimento de uma grande nação ainda urge na cabeça e no coração de todos os brasileiros, em silêncio ou não.
*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista