- PUBLICIDADE -

Eleições 2022 | Deputados distritais terão dificuldade para encontrar legendas que os reelejam

Por Sandro Gianelli

Reprodução da internet.

Caça às bruxas

Não está nada fácil para os deputados distritais conseguirem encontrar legendas que facilitem suas reeleições. Tem partido que já dispensou parlamentar, como o caso do PROS, que liberou o deputado distrital Fernando Fernandes. A dificuldade em encontrar pré-candidatos que queiram disputar com quem já tem voto comprovado na urna somado com a estrutura do mandato não tem ajudado.

Corte baixo

Segundo Fernando Fernandes o PROS não o expulsou por ele não ter nenhuma falta grave que pudesse dar sequência em um processo de expulsão. O argumento foi que ele seria campeão de votos. Segundo Fernando Fernandes, o “presidente do PROS-DF Virgílio Neto estaria fazendo uma nominata com corte máximo de até 6.500 votos”. Dessa forma, não expulso, Fernando foi liberado do partido.

Escada

Um dirigente partidário relatou para a Coluna do Gianelli que não tem mais bobo. Quem quer ser candidato tem avaliado bem onde entrar. Tem avaliado seu peso e o peso dos demais que compõem a legenda. Ninguém quer mais ser candidato para eleger terceiros.

Terceiros

Por falar em terceiros, quem sempre teve voto suficiente para ser eleito e sempre bateu na trave é o Guarda Janio, que finalmente teve a oportunidade de assumir o mandato, mesmo como suplente. Nos corredores da Câmara Legislativa, dizem que Janio tem a menor estrutura da história da Casa. Quem tem esperança em ser nomeado por ele, pode começar a trabalhar para a próxima campanha, que neste mandato não vai dar.

Legenda

Em relação as legendas que comportem os deputados distritais com mandato. Outro dirigente partidário relatou que se o distrital quiser, terá que ser candidato a deputado federal. Distrital com votação acima de 20 mil, não tem mais vez ou no mínimo está tendo dificuldade em se enquadrar numa legenda competitiva, para eles e os demais.

Reprodução da internet.

Casa nova

Quem deve trocar de partido é a deputada distrital Jaqueline Silva. O motivo são os desentendimentos com os novos dirigentes partidários. Fadi Faraj, atual presidente do PTB-DF disse que a distrital não está alinhada com o perfil conservador que o PTB nacional deseja. “Jaqueline é uma pessoa que gostamos mas não concordamos com as suas atitudes”, disse Fadi em entrevista ao Conectado ao Poder da rádio Metrópoles.

Movimentando

Eliana Pedrosa volta à cena política de forma discreta. Um almoço aqui, um café ali, no meio disso uma reunião com um grupo de mulheres. O foco é a Câmara Federal, inclusive, dito publicamente.

Reprodução da internet.

Indefinido

“Estamos analisando as propostas que chegam. Estamos conversando e a intenção é montar um grupo. O momento é de escutar as propostas. A intenção inicial é a Câmara Federal mas o martelo não pode ser batido agora porque chegam propostas e amigos a todo momento. Escutar é o mantra do momento. Vamos também analisar o impacto da reforma política que virá, para traçar estratégias”, disse Eliana a Coluna do Gianelli.

Azedou

Nas eleição de 2014, Eliana Pedrosa foi candidata a deputada federal e seu sobrinho Eduardo Pedrosa a deputado distrital. Nenhum dos dois foram eleitos. Eliana foi a segunda mais votada para a Câmara Legislativa em 2010 com 35.387 votos. Candidatos que estavam no mesmo partido que Eliana em 2014, atribuem a candidatura de Eduardo o peso da derrota de Eliana.

Dobradinha 1

Será que em 2022 essa dobradinha vai dar certo? Eduardo foi eleito em 2018 e faz um bom mandato, discreto, mas assertivo. Vindo ambos, mesmo que concorrendo em cargos diferentes, as parcerias com outros candidatos tendem a minguar, exceto se a moeda de troca for ajuda financeira.

Reprodução da internet.

Dobradinha 2

Quem também deve embarcar em dobradinha familiar é o senador Izalci, que é pré candidato ao Governo do Distrito Federal e deverá lançar o filho Sérgio Izalci a Câmara dos Deputados. Será que dá pra convencer outros candidatos que tem espaço pra todo mundo?

Dobradinha 3

A família Faraj também virá com outra dobradinha. Em 2018, Sandra Faraj, então deputada distrital tentou a reeleição sem sucesso e seu irmão Fadi Faraj se candidatou ao senado. Em 2022, a dobradinha deve continuar, mas em cargos diferentes. Até que ponto essas dobradinhas familiares devem dar certo no DF? 2022 deverá responder, vamos aguardar.

Treta

Essa semana dirigentes do PTB e do PSL se uniram e criaram uma Via Conservadora. O problema é que o PTB não deve seguir com o governador Ibaneis e o PSL tem algumas pessoas ligadas ao governador. Haverá liberdade de apoio no PSL ou teremos traições no DF em nome do presidente Bolsonaro? Calma, tem outra possibilidade, todos juntos e misturados com Ibaneis sendo o candidato bolsonarista. Aguardar pra ver!

Federal da educação 1

Quem está com pinta de deputado federal é o professor Reginaldo Veras. No ápice do seu segundo mandato, o distrital deve tentar uma das cadeiras da Câmara dos Deputados. Em suas redes sociais o deputado tem feito conversas com pré-candidatos a distrital com votações importantes. Será que tem time novo sendo formado?

Federal da educação 2

Quem atualmente representa a educação na Câmara Federal é o deputado professor Israel. Será que tem espaço para dois federais do mesmo seguimento? E se Cristovam Buarque decidir concorrer a uma das cadeiras da Câmara? Vai ser preciso muita conversa pra ajustar esse segmento. Pelo menos os nomes são bons.

* Sandro Gianelli é Consultor em Marketing Político, jornalista e radialista. Escreve a Coluna do Gianelli aos sábados no Portal Conectado ao Poder.

Sair da versão mobile