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Era de se esperar: Onze siglas manifestaram-se a favor da manutenção do sistema atual de votação

O manifesto ocorreu numa reunião virtual realizada ontem (26). Os dirigentes defenderam a manutenção da urna eletrônica e descartaram apoio a mudança proposta em PEC

Foram eles: ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB), Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Luciano Bivar (PSL), Luis Tibé (Avante), Marcos Pereira (Republicanos), Paulo Pereira da Silva (Solidariedade), Roberto Freire (Cidadania) e Valdemar Costa Neto (PL).

Quem gostou da situação foi o Presidente do TSE, Ministro Barroso, que disse que cabe ao Congresso decidir sobre o tema. De sua parte, fará todo o possível para “mostrar a segurança, transparência e auditabilidade do sistema brasileiro de votação eletrônica”.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que não houve nenhuma fraude até agora no atual sistema que motivasse mudanças. No entanto, a guerra que antecederá outubro desse ano para que o sistema seja modificado está apenas começando.

No fundo, alguns especialistas afirmam que de fato o que está deixando os partidos em polvorosa são as manifestações do presidente Jair Bolsonaro que, na realidade e não pelo que é divulgado nas pesquisas fajutas encomendadas, está muito além dos pretensos candidatos de 2022, entre eles o ex-presidiário Lula da Silva.

Bolsonaro é um defensor ferrenho do voto impresso já para 2022. Tanto é que já está trabalhando sua base no congresso para que o texto da PEC em análise na Câmara Federal seja aprovado.

O presidente também acusa dois ministros do Supremo Tribunal Federal de estarem fazendo militâncias para que o voto impresso auditável não seja aprovado. “Tiraram o Lula da cadeia, tornaram elegível, para quê? Pra elegê-lo presidente na fraude? Se o Congresso Nacional promulgar a PEC do voto auditável da Bia Kicis, teremos eleições auditáveis o ano que vem e ponto final”, disse o presidente em entrevista à imprensa.

Da redação

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