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Forças de Segurança do DF realizam assembleia para avaliar proposta de reajuste

Policiais civis, militares da PMDF e do CBMDF devem decidir em reunião marcada para esta quarta-feira(14), se acolhem ou não a proposta oferecida pelo governo federal de reajuste de 18%, pagos em duas parcelas

A proposta de reajuste de 18% a ser paga, em duas parcelas, para o pessoal da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros, que compõe as forças de segurança do Distrito Federal, deve ser levada a apreciação de uma assembleia-geral com a participação das referidas categorias.

A convocação da assembleia foi feita na tarde desta terça-feira (13), pelo Sindicato dos Policiais Civis do DF (Simpol), após reunião realizada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

De acordo com a proposta apresentada pelo governo federal, o reajuste de 18% seria pago em duas etapas.

A metade do valor deverá ser concedida este ano, após a aprovação do PLN no Congresso e envio de sua Medida Provisória (MP).

A segunda parte do reajuste está prevista para janeiro de 2024. A proposta foi apresentada pela área técnica do governo.

Em contato com o RadarDF, o senador Izalci Lucas(PSDB-DF), disse que vai esperar pelo PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional), para apresentar uma emenda sugerindo o pagamento do reajuste em uma única parcela, como foi acordado pelo próprio presidente Lula.

“Claro que se a assembleia dos policiais aprovar o pagamento em duas parcelas não serei eu a fazer confusão”, disse.

O senador tucano mostrou que não tem nenhuma dificuldade de correr atrás do reajuste dos salários das forças de segurança do DF.

“Na semana passada, o presidente Lula fez gestos de que era possível liberar o reajuste de 18% de uma só vez”, afirmou o senador.

Segundo Izalci, a posição do presidente foi manifestada durante uma reunião no Palácio do Planalto, que contou com a participação do senador; do líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues; do líder do governo no Senado, Jaques Wagner e do ministro de Relações Institucionais Alexandre Padilha.

Na mesa de negociação o senador brasilense também pediu o veto do presidente à emenda que reduz drasticamente o FCDF- Fundo Constitucional do DF, incluída na proposta do arcabouço fiscal, aprovada pela Câmara.

Na reunião de hoje, realizada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos contou com a participação do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar; da senadora Leila Barros (PDT), além dos deputados federais Erika Kokay (PT), Rafael Prudente (MDB) e Reginaldo Veras (PV).

Participaram ainda os deputados distritais Wellington Luiz (MDB), Jane Klebia (Agir), Chico Vigilante(PT) e Gabriel Magno (PT).

RadarDF

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