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Expectativa para o 7 de Setembro movimenta redes sociais e assusta governos estaduais

Por mais que os atos democráticos previstos para 7 de setembro em todos os Estados do país esteja sendo “censurado” por governos estaduais, imprensa e até mesmo setores do judiciário, as redes sociais dão um tom completamente diferente.

A negativa do Senado Federal de não abrir processo de impeachment feito pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes só acirrou os ânimos da população que apoia integralmente o governo Bolsonaro.

Nas alegações de Pacheco (DEM-MG), “Há um rol taxativo de hipóteses que admitem impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Vigora no Brasil o princípio da legalidade. O fato tem que ter uma previsão legal para que se configure justa causa. Para que se ande um processo dessa natureza, é preciso haver a adequação do fato à lei federal, no caso a Lei 1.079 e nenhum dos fatos teve adequação legal, no parecer da Advocacia Geral do Senado, o que carece ao pedido a chamada “justa causa”.

Hoje durante uma entrevista à rádio Jornal Pernambuco, Bolsonaro lamentou o fato de o presidente do Senado Federal ter negado a abertura de processo contra Alexandre de Moraes. “Os Poderes são independentes. Eu entrei com a ação para que o processo fosse avante. Nem vou dizer cassar, ou não, o ministro Alexandre de Moraes. O Pacheco entendeu e acolheu uma decisão da sua advocacia, advocacia do Senado. Mas, quando chegou uma ordem do ministro (Luís Roberto) Barroso para abrir a CPI da Covid, ele mandou abrir”, relembrou o chefe do Executivo Federal.

Foto: Rafaela Felliciano Metropoles

“Vocês sabem que nessa briga eu estou praticamente sozinho. O que são as acusações contra o senhor Alexandre de Moraes? Ele ignora a Constituição Federal. Ele desconhece e ignora vários incisos do artigo 5º. Ele ignora o direito de ir e vir, a liberdade de expressão. Ele abriu o Inquérito das Fake News – e as fake news nem estão tipificadas no Código Penal – e simplesmente começa a investigar qualquer um”, salientou Bolsonaro.

Organizações evangélicas, associações de policiais, artistas, caminhoneiros e ruralistas estão se organizando através das redes sociais para apoiarem as ações necessárias para o restabelecimento do que chamam de “infringência à democracia”. Por mais que os meios de comunicações contrários ao governo Jair Bolsonaro tentem desmentir, as adesões estão surpreendendo os organizadores.

*Com informações EBC/Metropoles

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