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CPAC: Bolsonaro desafia a “grande imprensa”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na manhã deste sábado (6), na abertura da Cpac, conferência conservadora que acontece em Balneário Camboriú (SC), estar à disposição para dar esclarecimentos sobre acusações que pesam contra ele. “À imprensa que me critica, a grande imprensa, mais uma vez estou à disposição de vocês, para duas horas ao vivo ser sabatinado sobre qualquer coisa”, declarou, sem citar diretamente as investigações das quais é alvo. Sua fala foi aplaudida com gritos de “volta, Bolsonaro” pelo plenário lotado de um centro de convenções na cidade catarinense.

O ex-presidente disse que não tem ambição pelo poder. “Tenho é uma obsessão pelo nosso Brasil”. Ele também chamou o PT de “partido do trambique” e disse que conheceu do que a esquerda é capaz em 1970, dez anos antes da criação do partido.

À noite, no encerramento do primeiro dia de evento, Bolsonaro repetiu uma fala negacionista contra vacinas, enalteceu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que é vítima de censura, numa referência indireta ao STF (Supremo Tribunal Federal), e voltou a atacar o que chama de “sistema”.

Tarcísio faz discurso linha-dura

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que discursou no CPAC, adotou uma linha dura em suas palavras. Tarcísio disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi “bombardeado por narrativas” e teve que se contrapor a elas durante toda a sua gestão no governo federal (2019-2022). “Quanta inspiração, quanto sacrifício”, disse Tarcísio, que depois falou em Deus, em orações e no Espírito-Santo para o avanço do Brasil. “Esse ano a gente começa a construir 2026”, disse, ao destacar Bolsonaro como o líder nacional da direita e chamá-lo de “professor”.

Segundo o governador de São Paulo, “em São Paulo não terá invasão de terra, porque nós não vamos deixar” e que “o crime organizado em São Paulo não terá mais vez”.

O governador de São Paulo é apontado como o principal nome da direita para a disputa presidencial de 2026, já que Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral.

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