Bolsonaro pode voltar ao PP levando a federal Celina Leão para seu status ministerial

Deputada Federal Celina Leão (PP) pode virar Ministra de Bolsonaro

Diz o velho ditado de que “onde há fumaça, há fogo”.

Nos últimos dias tem se comentado em redes sociais e em alguns meios de comunicação a possibilidade do Presidente Jair Bolsonaro vir a se filiar no Partido Progressista (PP)

Com isso, a deputada Celina Leão (PP) estaria sendo cogitada para ocupar uma pasta no governo do presidente que, por sua vez, poderia realmente se filiar ao seu antigo partido.

Celina Leão é uma das principais estrelas do Partido Progressista e que atuou fortemente nas articulações que levaram a vitória de Arthur Lira, do seu partido, à presidência da Câmara. Por que não poderia virar ministra do governo Bolsonaro?

Essa não é a primeira vez que o seu nome foi cogitado, para assumir uma pasta do governo bolsonarista (foi lembrada para o Ministério dos Espotes), porém, a deputada negou a notícia por meio das suas redes sociais.

Desta vez, a parlamentar do DF, não fez nenhuma manifestação sobre a especulação feita pelo site Antagonista nesta segunda-feira (25).

De acordo com o Antagonista, Celina Leão estaria sendo indicada pelo Partido Progressista para ocupar o lugar da atual ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, a deputada federal Flávia Arruda (PL), também do DF.

Na troca, a ministra  Flávia Arruda seria a candidata ao Senado, pela chapa majoritária do governador Ibaneis Rocha (MDB) que disputará a reeleição.

Além de Arthur Lira, que se movimenta a favor de Celina, por ter se colocado na linha de frente da sua campanha à presidência da Câmara, o presidente Nacional do Progressista, o senador Ciro Nogueira, também se movimenta no mesmo sentido.

Ambos querem Celina ministra e que Bolsonaro se filie ao PP para disputar a reeleição no próximo ano.

Nos últimos tempos, Jair Bolsonaro (sem partido) tem ensaiado uma volta ao seu antigo partido , o PP,  quando ainda era o PPB, por onde iniciou a sua carreira como deputado federal.

Isso ficou claro na última quinta-feira (20), quando esteve no Piauí para prestigiar o presidente nacional do Progressista, Ciro Nogueira, seu principal comandante da tropa de choque dentro da CPI da Covid, instalada no Senado.

Ciro Nogueira, que é candidato ao governo do Piauí no próximo ano, ganhou força junto ao presidente Bolsonaro.

Cravou o seu ex-chefe de gabinete Marcelo Pontes, para a presidência do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDS).

Indicou ainda o deputado Ricardo Barros do PP do Paraná, como líder do Governo, e emplacou o seu conterrâneo ministro Kassio Nunes, no Supremo Tribunal Federal (STF). Como se ver, o PP não é fraco não.

Diante de um convite público feito por Ciro, o presidente Bolsonaro, não descartou a possibilidade de retornar ao partido.

Bolsonaro voltará a Teresina na próxima sexta-feira (28) conforme amanheceram anunciando alguns veículos de comunicação da capital piauiense.

Quem sabe, desta vez, para anunciar a sua refiliação ao partido.

Para não esquecer a história, o PP foi ex- arena e ex-PDS de Delfin Neto e de Roberto Campos.

Por ser “pepista raiz”, Bolsonaro tem ainda o cordão umbilical, com a primeira legenda registrada após a redemocratização do país, e principal sustentáculo do regime militar.

Com informações RadarDF

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