Iniciada a partir de uma representação do PDT, a ação aborda a reunião do ex-presidente com embaixadores de mais de 40 países no Palácio do Planalto em julho de 2022
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, marcou para o dia 22 de junho o julgamento de ação impetrada pelo PDT que pode tornar o ex-presidente da República Jair Bolsonaro inelegível.
Ministros do TSE vinham pressionando o presidente do Tribunal a incluir a análise da ação do PDT que pede a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro por abuso de poder político nas eleições do ano passado antes do recesso do Judiciário.
A ação aborda a reunião do ex-presidente com embaixadores de mais de 40 países no Palácio do Planalto, em julho de 2022. Na ocasião, o então mandatário proferiu uma série de ataques ao processo eleitoral sem apresentar provas.
Alexandre de Moraes marcou o julgamento da ação após algumas mudanças na composição do Tribunal. Em 30 de junho, tomaram posse os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. Os dois ocuparam as vagas – destinadas à classe de juristas – deixadas pelos ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach.
Tanto Floriano quanto Tavares são apontados como prováveis votos contra Jair Bolsonaro na ação impetrada pelo PDT. Moraes e Rosa Weber, além do corregedor Benedito Gonçalves, também são vistos como votos contrários ao ex-presidente da República.
Com informações TSE/O Antagonista