Dizem os “lobos da política” que na política não existe irmandade! Existe interesses!
Os bastidores da política estão pegando fogo cada dia mais, principalmente depois da declaração ao vivo do governador Ibaneis Rocha de que viria com tudo para a reeleição ao governo do Distrito Federal.
O mais recente blá..blá..blá do meio político candango envolve, nada mais, nada menos, que dois protagonistas que estão na política da capital desde 2002.
Trata-se da dupla Eliana e Eduardo Pedrosa. Um sem mandato desde 2018 (quando concorreu ao GDF) que, segundo suas próprias palavras, ouviu quem não deveria e creditou a si próprio sua derrota. O outro, com 12.806 votos pelo PTC ocupa atualmente uma cadeira na Câmara Legislativa e desempenha um discreto mandato.
Dizem os especialistas em política que em muitos casos a disputa pelo poder acaba por comprometer o futuro de seus gladiadores. Egos e vaidades pode sim comprometer, e muito, o clã dos Pedrosas em Brasília.
Eliana, filiada ao PROS, declarou no programa do renomado jornalista Sandro Gianelli, o Conectado ao Poder, exibido todos os domingos na Rádio Metrópoles, que vai disputar um cargo político em 2022 sem, no entanto, afirmar qual seria esse cargo.
O currículo da ex-distrital a credencia como detentora de três mandatos na Câmara Legislativa, uma tentativa de deputada federal em 2014 e, em 2018, o cargo mais cobiçado do DF: O de governador. Seu desempenho, neste último, foi pífio e não passou de um modesto 5º lugar. Isso sem deixar de mencionar que liderou as pesquisas de intenção de votos durante todo o 1º turno, quando surgiu a ascensão meteórica de Ibaneis Rocha (MDB) que “tratorou” todos os favoritos.
Como está fora do cenário político desde 2014, Eliana quer voltar ao poder em 2022, “nem que para isso ela tenha que bater chapa com seu sobrinho, o distrital Eduardo Pedrosa, do PTC”, como citou o jornalista José Vilela do portal expressaobrasiliense.com. Ficar de fora novamente, jamais!
E por falar em “ficar de fora”, amigos mais próximos afirmam que a disputa política de Eliana não se resume, somente, a seu sobrinho, mas sim a seu irmão, que também se chama Eduardo. Nos bastidores atribui-se a queda da ex-distrital ao empresário.
Como os bastidores não param de trabalhar um só minuto, nos meandros das conversas há quem diga que o sobrinho que outrora foi o predileto de Eliane já está de malas prontas para trocar de partido e o pouso poderá ser o Democratas, do ex-deputado Alberto Fraga, que também concorreu ao GDF e perdeu.
Ao que tudo indica, “os pedrosas” não vão querer abrir mão de ficarem de fora em hipótese alguma. O que se comenta entre políticos e amigos é que Eliana vai sim concorrer a uma cadeira distrital e, como é de praxe nas famílias tradicionais, os mais velhos sempre têm a prioridade. Talvez seja essa a razão do seu sobrinho estar começando a preparar seu terreno em solo menos turbulentos.
A permanecer o quadro, tudo leva a crer que 2022, para “os Pedrosas”, pode ser o ano do tudo ou nada. Vão dois, um ou, quiçá, nenhum. Seria muito ruim para a história dessa família que se notabilizou dentro do cenário político da capital federal.
Vamos aguardar…
Da Redação