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Vice-governadora do DF: homem tentou entrar no STF antes das explosões

As explosões ocorreram na área em frente ao STF, e também no estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados

O Antagonista

A vice-governadora do DF, Celina Leão, afirmou que o cidadão que foi encontrado morto na Praça dos Três Poderes após as duas explosões tentou entrar no STF, mas ele não conseguiu.

Como mostramos mais cedo, na noite desta quarta-feira, 13, pelo menos duas explosões foram ouvidas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF instaurou inquérito para apurar as causas do episódio. Uma das principais hipóteses é a possibilidade de crime de terrorismo.

As explosões ocorreram na área em frente ao STF, e também no estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados. O intervalo entre as explosões teria sido de apenas 20 segundos. Na área do anexo 4 da Câmara, um carro foi incendiado.

“Primeiro ato foi a explosão do carro. Depois, o cidadão, que até agora não teve sua identidade confirmada, pois o corpo ainda não foi periciado, se aproximou do Supremo, onde ele tentou adentrar o prédio, mas não conseguiu. Então teve a explosão ali na porta”, declarou a vice-governadora do DF em entrevista coletiva.

“Ele tentou adentrar no prédio do Supremo com os artefatos”, acrescentou ela.

Segundo as primeiras informações, o proprietário do veículo incendiado é Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele é conhecido nas redes sociais como Tiü França. Luiz foi candidato a vereador em sua cidade natal, Rio do Sul, em Santa Catarina, durante as eleições municipais de 2020. Ele obteve 98 votos.

Lula estava com a direção da PF no momento das explosões

No momento das explosões, segundo informações do jornal O Globo, o presidente Lula estava reunido com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. A PF considera o caso como extremamente grave.

Integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar ainda estão no local. Ainda não há informações sobre os motivos ou o que desencadeou o episódio ou eventual vínculo do falecimento com as explosões.

No Plenário da Câmara, iniciou-se uma discussão entre parlamentares que querem, imediatamente, deixar as dependências do Congresso Nacional, e outros que querem continuar votando.

“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, informou a assessoria do STF.

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