O cerco do Supremo Tribunal Federal (STF) a parlamentares opositores do governo petista continua. Na manhã desta segunda-feira (29), depois da Super Live da família Bolsonaro, que levou mais de 1,9 milhões de expectadores a assistirem em apenas 2 horas e 30 minutos de transmissão, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, foi a terceira em 11 dias contra políticos que apoiaram ou apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, desta vez, a oposição ao governo petista manteve um silêncio inédito, sepulcral, inexplicável.
Nem mesmo o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, que foi alvo de uma operação semelhante na semana passada, se manifestou. O mesmo ocorreu com o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, e com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Medo? Covardia? Ou simplesmente estão jogando a toalha e daqui a pouco estarão ombro a ombro com o governo petista e Bolsonaro não passará de um mito?
O silêncio da oposição tem sido interpretado como uma demonstração de acovardamento. Os opositores do governo petista, que sempre se queixaram de perseguições políticas, parecem estar intimidados pelas operações do STF.
O que explica o silêncio da oposição?
Há várias possíveis explicações para o silêncio da oposição. Uma delas é a percepção de que as operações do STF estão sendo conduzidas de forma imparcial. Outra possibilidade é que os opositores do governo petista estejam preocupados com os reflexos das operações em suas carreiras políticas.
Também é possível que os opositores do governo petista estejam simplesmente esperando para ver como as investigações se desenrolam antes de se manifestarem.
O que o silêncio da oposição significa?
O silêncio da oposição é um sinal de que o cerco do STF aos políticos opositores está surtindo efeito. Os opositores do governo petista estão se tornando cada vez mais cautelosos e estão evitando se manifestar contra as operações do STF.
Isso pode levar a uma situação em que a oposição ao governo petista se torne cada vez mais irrelevante. Os opositores do governo petista não serão capazes de se articular e de articular uma resistência eficaz às políticas do governo petista.
O que fazer?
A oposição ao governo petista precisa encontrar uma forma de superar o silêncio e de se articular para enfrentar as operações do STF. Os opositores do governo petista precisam mostrar que estão dispostos a lutar pelas suas ideias e que não serão intimidados pelas perseguições políticas.
Não à toa, Rodrigo Pacheco, Presidente do Senado Federal, usou as suas redes sociais para criticar, sem citar nomes, uma direita que não tem capacidade sequer de se organizar para fazer uma oposição, mas que nas entrelinhas todos sabem que o recado foi direto a Valdemar Costa Neto, Presidente do PL.
Mas é bom que a Direita entenda que o povo brasileiro e principalmente o eleitorado não são mais burros. Se acham que com essa postura vão conseguir limpar caminho para as próximas eleições de 2024 (Municipais) e 2026 (Majoritárias) estão muito enganados. O eleitorado brasileiro aprendeu que o que não presta e não é de confiança, joga-se no lixo, no vaso e dá descarga. Jogar para debaixo do tapete não faz mais parte dos métodos de escolha do eleitorado.
É esperar para ver…
Por Jorge Poliglota…
