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“Sexteto” do debate armado muda o foco e resolve bater no BRB para atacar Ibaneis

A ausência do candidato à reeleição ao Palácio do Buriti, Ibaneis Rocha (MDB), ao debate promovido pela rede de TV que pertence ao também candidato Paulo Octávio, abriu uma brecha para o sexteto de oposição formado por Leandro Grass, da federação PT-PV-PCdoB, Leila Barros (PDT), Keka Bagno, da federação PSol-Rede, Izalci Lucas, da federação PSDB-Cidadania, Rafael Parente (PSB) e o próprio Paulo Octávio (PSD) mudassem o foco e, uníssonos, atacassem o Banco de Brasília – BRB.

A estratégia, que aparentemente deu uma conotação de combinação, começou a ficar mais transparente quando o tema passou a ser o BRB. Para os eleitores, que deixaram de ser bobos faz tempo, a trama não colou. Tendencioso e sem neutralidade, os organizadores aproveitaram para atacar o ausente Ibaneis Rocha.

Mas existe muita coisa por trás disso que a população não toma conhecimento. Os ataques ao Banco de Brasília – BRB foram tão imediatos que até os mais críticos não entenderam a mudança de foco. E o sexteto estava realmente afinado. Não se sabe se houve ensaio antes, mas a sinfonia estava perfeita.

E logo em cima de um Banco que, no início do governo Ibaneis Rocha, estava como manchete em todas as páginas policiais do país por culpa de governos passados que privilegiavam devedores com perdão de dívidas milionárias às custas do erário público.

Mas Ibaneis trouxe Paulo Henrique Costa, um economista e gestor capacitado, que acabou com a farra e colocou nos últimos três anos e oito meses o BRB como um dos maiores bancos públicos do mercado nacional, tendo alcançado só no primeiro trimestre de 2022 um lucro de 109 milhões de reais.

Além disso, o Banco atingiu a marca histórica desde a sua existência de R$ 23,2 bilhões de reais de carteira de crédito ampla, o que representa um crescimento de 34,5% em 12 meses.

Como Paulo Henrique e Ibaneis acabaram com a mamata com dinheiro público e perdões de dívidas de empresários, as críticas do sexteto podem levar o eleitorado a uma ligação um tanto quanto suspeita: Seriam elas, as críticas, uma forma de pressão ao Banco e ao governo do DF (maior sócio majoritário) para que uma dívida de mais de 400 milhões de reais dos Diários Associados/Correio Braziliense fosse perdoada?

E para fechar a incógnita na cuca do eleitorado, a TV Brasília, local onde houve o debate, tem como sócio o candidato ao governo Paulo Octávio.

Tudo, no mínimo, duvidoso…

Por Jorge Poliglota…

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