O senador José Antonio Reguffe (Podemos), que deverá concorrer ao Buriti, tem conversado bastante com a deputada federal Paula Belmonte e o marido dela, Felipe Belmonte.
O grupo tenta fechar uma possível composição com vistas as eleições do próximo ano. A deputada disputaria a vaga para o Senado. Para que isso ocorra, o casal Belmonte corre contra o tempo para ter um partido para chamar de seu.
Paula pensa deixar o Cidadania de Roberto Freire, que faz oposição a Bolsonaro, para ser controladora de “porteira fechada” do Pros- DF. Negociação nesse sentido ganha “volume” nas conversas entre os Belmonte e Eurípedes Júnior, presidente nacional da legenda.
Reguffe mira o PTB
O senador insiste ainda uma composição com o PTB do DF, atualmente comando por Fadi Faraj com quem na eleição passada fez dobradinha política o tornando seu suplente.
Além disso, o senador do DF votou a favor da derrubada do decreto de Bolsonaro que flexibilizava o porte de armas.
E por falar no PTB…
A atual direção do PTB-DF tem se empenhado para que Jaqueline permaneça no partido. Mas ela parece esnobar ao mesmo tempo que sabe do tamanho do risco de ficar sem legenda, por enfrentar resistência à sua filiação em outros partidos que tentou se abrigar.
Diante do problema Jaqueline insiste falar pessoalmente com Roberto Jefferson, dirigente nacional do PTB. O que ele vai dizer a ela é o mesmo que a direção local tem dito: “fica aí e concorra a reeleição se quiser”.
A vaga de vice de Ibaneis
Faltando 1 ano e três meses para as eleições de 2022, quando governador Ibaneis disputará a sua reeleição, a vaga mais cobiçada na próxima chapa majoritária do emedebista é a de vice-governador.
De olho no posto, atualmente ocupado por Paco Brito (Avante), que quer continuar, tem a deputada Flávia Arruda (PL), o empresário e ex- vice-governador Paulo Octávio; o ex- secretário de Segurança do DF e atual ministro da Justiça, Anderson Torres; o deputado Júlio César (Republicanos) e Celina Leão (PP).
De olho no posto
O sortudo ou a sortuda que ocupar a vice-governadoria, no provável segundo mandato de Ibaneis, vai governar o DF por nove meses, no final da gestão, e com a possibilidade de disputar a eleição no cargo em 2026 com o cofre e a caneta na mão. Isso porque o governador terá que deixar a cadeira para disputar o Senado também em 2026.
Pesão na estrada
Veras verso Joe
Segundo os matemáticos do PDT, bem como nas contas do experimentado professor, mesmo que o seu partido monte uma boa nominata, seus candidatos não terão votos suficientes para eleger dois federais. Ou seja: um dos dois pode dançar.
Em céu de brigadeiro
O mesmo no ocorre com a companheira de partido, a professora Arlerte Sampaio, que terá que se esforçar bastante para ter o seu mandato renovado no próximo ano, se é que pretende ocorrer novamente para o mesmo cargo.
Jardim Botânico
Lideranças da cidade do Jardim Botânico não digeriu muito bem a indicação do atual administrador Hamilton Santos, cabo eleitoral do deputado Daniel Donizet (PL). O distrital ganhou de porteira fechada a administração da cidade com o direito de controlar todos os 66 cargos da regional.
Emendas sem fundo
O dinheiro serviria para concluir cerca de 400 metros do passeio público, que beneficiaria quatro grandes condomínios da região, inclusive o Belvedere Green onde mora o atual administrador da cidade.
Quem consulta o SISCONEP – Sistema de Controle de Emendas Parlamentares, o deputado fez o mesmo em 2020 ao colocar uma emenda de R$ 300 mil para o JB e em seguida retirou.
Fonte: RadarDF