O senador Randolfe Rodrigues (AP) anunciou nesta segunda-feira (18) sua filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão foi tomada após sete meses de Randolfe estar sem partido, desde que se desfiliou da Rede Sustentabilidade, em maio deste ano.
O anúncio foi feito em Macapá, no Amapá, ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Randolfe destacou que sua escolha pelo PT foi motivada pelo desejo de estar ao lado do ex-presidente e de contribuir para a construção de um governo progressista.
“O meu partido é o partido de Lula. Eu estarei no partido de Lula, onde ele estiver. Porque eu estou ao lado da maior liderança política da história desse país”, disse Randolfe.
Randolfe Rodrigues iniciou sua carreira política no PT, em 1998, quando foi eleito deputado estadual pelo Amapá. Em 2005, filiou-se ao PSOL, pelo qual foi eleito senador em 2010. Em 2015, se filiou à Rede Sustentabilidade.
Com a filiação de Randolfe ao PT, o partido contará com nove senadores, tornando-se a quarta maior bancada da Casa.
Análise
A filiação de Randolfe Rodrigues ao PT é um movimento importante para o partido, que busca ampliar sua base eleitoral e fortalecer sua posição no Congresso Nacional. Randolfe é um político experiente e respeitado, com forte atuação na defesa dos direitos humanos e da democracia. Sua chegada ao PT deve contribuir para a articulação política do partido e para a construção de um governo progressista.
No entanto, a filiação de Randolfe também pode gerar alguns desafios para o PT. O senador é um crítico do governo Jair Bolsonaro, e sua chegada ao partido pode aumentar as tensões com a base aliada do presidente. Além disso, Randolfe é um defensor da agenda ambiental, e sua atuação pode gerar divergências com setores do PT que são mais favoráveis ao desenvolvimento econômico.
Ainda é cedo para dizer quais serão os impactos da filiação de Randolfe Rodrigues ao PT. No entanto, é certo que este é um movimento que deve marcar a política brasileira nos próximos anos.
Por Jorge Poliglota…