Porque a Rede Globo bate tanto no Ibaneis?

Globo: ladeira a baixo?

Esta pergunta se torna tão pertinente quando nos sentamos na frente da TV e presenciamos uma imensa enxurrada de ataques e questionamentos, muitos sem nexo e de toda ordem ao chefe do executivo local. Chega a ser nojento e asqueroso.

Mas qual seria as verdades por detrás de tanto ódio?

Uma das respostas é tão óbvia quanto o resultado da equação simples: dois mais dois igual quatro.

O governador do Distrito Federal vem acertando na forma de governar e gerir os recursos públicos na capital, reorganizando as estruturas e cuidando da cidade como há muito tempo não se via, talvez somente no período Roriz. Tem provocado em seus algozes e possíveis candidatos à sucessão uma desesperada ação de assassinato da reputação do bem-sucedido advogado que ainda capitaliza excelente recall numa candidatura à reeleição em 22, não dando chance aos adversários.

Outra linha de raciocínio que poderia justificar os ataques diuturnos da principal emissora de TV aberta, seria a afinidade política que Ibaneis Rocha com o presidente República Jair Bolsonaro, todos sabem do ódio mortal da empresa de comunicação pelo Jair. Ambos não se intimidam com a ‘arrogância e chantagem’ que a empresa faz aos mandatários eleitos com avassaladora vantagem sobre as esquerdas local e nacional respectivamente.

A resposta mais coerente é a questão financeira.

A Rede Globo vem perdendo, todos os dias, audiência e principalmente recursos destinados à mídia publicitária tanto do governo federal como local.

Por ter uma grade que não representa os anseios dos telespectadores a empresa está reformulando toda sua estrutura de negócio, por diversas razões: A concorrência da internet é uma delas. Está perdendo credibilidade e relevância devido sua briga por poder.

No Distrito Federal apela para um público antipático ao governador, mas que perdeu importância eleitoral. Sindicatos e entidades de classes.

No último trimestre de 2020 a empresa já havia sido ultrapassada pela Rede Record em quase R$ 1,5 milhão somente em propaganda da televisão, ou seja, não contabilizando as quedas nos sites e outros veículos da ‘global’.

Veja abaixo os números destinados ás empresas de TV no segundo trimestre de 2020 no DF de acordo com Diário oficial:

01 – Record 6.472.173,82

02 – Globo 4.980.047,98

03 – SBT 2.869.222,70

04 – Bandeirantes 1.116.433,55

05 – Gênesis 858.655,61

06 – Brasília 801.011,16

07 – TV União 512.547,48

08 – TV Brasília 310.608,51

09 – Boa Vontade 217.782,79

10 – Canção Nova 101.492,77

11 – Rede Brasil 35.017,63

Total 18.274.994,00

É curioso saber que ao fim de 2018, portanto, no fim do governo Rodrigo Rollemberg a Globo liderava o ranking das empresas com mais verbas oriundas do poder público.

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