Por Poliglota…
Hoje é um dia importante para as forças de segurança pública do DF. Depois do governador Ibaneis Rocha (MDB) sinalizar positivamente com a proposta de recomposição salarial e determinar todos os esforços à Secretaria de Economia para que isso possa acontecer, os representantes desses órgãos e associações de classe devem apresentar o estudo de impacto financeiro solicitado pelo governo.
Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros do DF tentam saídas nos seus orçamentos para chegar a um percentual possível que caiba nos recursos do Fundo Constitucional do DF.
Para 2022 os recursos do FCDF chegarão à ordem de R$ 16,281 bilhões que devem ser distribuídos em três áreas prioritárias do governo: Segurança Pública, Saúde e Educação. A Segurança Pública receberá um total de R$ 8,65 bilhões – 3,49% a mais do que o previsto na LOA 2021. Será com base nesse reajuste do Fundo que as classes trabalharão para apresentar um percentual de reajuste.
Ontem conversamos com alguns técnicos do governo que disseram aguardar com tranquilidade os números. “O governador determinou que se faça. Vamos cumprir, porém não podemos prever o índice do possível reajuste sem antes sabermos quais serão os “enxugamentos” a serem efetuados nas corporações”, disse um técnico.
Integrantes das corporações aguardam com ansiedade as definições. Pelos cálculos de técnicos das forças, a defasagem salarial chega próximo aos 32,6%. “Esperamos ter folgas, após os ajustes, para chegar a esse percentual, mesmo que parcelado. A inflação está acelerada e comendo o poder de compra dos servidores. Temos a nosso favor um presidente simpático às nossas causas e se órgãos e governo se empenharem nesse processo, cremos que no depender do governo federal não haverá entraves”, disse um técnico que pediu para não ser identificado.
Da redação
