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Pavimentação do Setor Policial Sul chega à fase de acabamento

Com investimento de mais de R$ 56 milhões do GDF, obra integra a expansão do Corredor Eixo Oeste; equipes trabalham na execução dos últimos trechos com pavimento flexível, junto à instalação de meios-fios e grama

O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo mais de R$ 56,7 milhões nas obras da Estrada Setor Policial Militar (ESPM). Atualmente, as equipes trabalham na finalização da pista exclusiva para o BRT – construída em pavimento rígido – e nos acabamentos do trecho destinado aos demais veículos, feito em pavimento flexível. Executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), o trabalho já resultou na geração de mais de 500 empregos.

A nova faixa exclusiva começa cerca de 200 metros antes da sede da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na Quadra 3 da ESPM, e termina próximo ao viaduto da W3 Sul. A faixa será única e contemplará os dois sentidos, tornando possível a circulação simultânea de dois ônibus lado a lado. Da extensão total de 2,3 km, faltam apenas executar cerca de 200 metros e finalizar serviços como instalação de meios-fios e grama.

O material utilizado na construção das vias destinadas ao transporte público é reconhecido como mais durável e resistente que os demais, proporcionando maior segurança aos usuários do trecho. O concreto também foi instalado na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), mais conhecida como Via Estrutural, inaugurada em dezembro passado.

Corredor Eixo Oeste

1,8 milhãoTotal de pessoas beneficiadas com o Corredor Eixo Oeste

Já a pista em pavimento flexível começa na altura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e segue até a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Relatórios da SODF indicam que serão construídos 2,8 km de pista com três faixas de rolamento, trecho do qual 2,6 km já estão concluídos. “Serão duas faixas para veículos em geral e uma faixa para ônibus; após a conclusão de todas as etapas do BRT, a faixa de ônibus passa a ser para veículos em geral”, explica o fiscal Vilmar Azevedo, da SODF.

O motorista João Alves mora em Samambaia e elogia a obra: “Vai ser mais rápido para chegar aqui no Plano Piloto, uma economia de tempo, com certeza”

As intervenções fazem parte da consolidação do chamado Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão e ligará as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. Estima-se que o corredor beneficiará 1,8 milhão de pessoas, abrangendo 1,3 milhão de veículos, 259 mil usuários do transporte público e 13 regiões administrativas. “Em todo esse percurso, as pessoas vão economizar em torno de 30 minutos, graças ao corredor que está em construção”, ressalta  Azevedo.

Morador de Samambaia, o motorista João Alves, 63, acredita que as obras surtirão efeitos positivos na rotina de quem frequenta o Setor Policial Militar. “A gente enfrentava muita terra, na seca e na chuva”, lembra. “Agora já está bem melhor, bem mais seguro e confortável. Vai ser mais rápido para chegar aqui no Plano Piloto, uma economia de tempo, com certeza”.

Outros serviços

A obra também inclui a construção de calçadas e ciclovias e a execução de um sistema de drenagem, com bocas de lobo, galerias e uma bacia de detenção. A ESPM terá mais de 2.400 metros de ciclovia, que vão desde a sede da ANA até a Enap. Desse total, 2.200 metros já foram construídos. Também serão executados 3.760 m de calçadas em três larguras diferentes, trabalho que já tem mil metros prontos.

Por sua vez, o sistema de drenagem começa cerca de 200 metros antes da ANA e segue até a área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Santuário de Vida Silvestre Riacho Fundo Área III, às margens da DF-051, na Estrada Parque das Nações. Lá está sendo implantada a bacia de detenção.

Serão construídas bocas de lobo para captar o volume pluvial da região e, por meio de galerias, fazer o escoamento para a lagoa, que terá capacidade para 357,5 mil m³, dos quais 205 mil m³ serão usados efetivamente. Também está em andamento a instalação das galerias e dos dispositivos de entrada e saída da bacia, junto à escavação da área.

Agência Brasília

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