Espaço conta com restaurantes, áreas de piquenique, quiosques e jardins que podem ser frequentados pela população de terça a domingo, das 9h às 17h
Queridinho dos brasilienses, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) oferece uma gama de atividades tão diversificadas quanto às espécies da flora que habitam esse importante espaço de preservação na capital.
De terça a domingo, das 9h às 17h, a população pode ver, sentir, ouvir e percorrer as dezenas de espaços ali instalados. De jardins a restaurantes, cafés a orquidários e bromeliários, o Jardim Botânico tem renovado suas atividades ao longo dos anos, bem como seus espaços físicos.
R$ 5É o valor do ingresso no Jardim Botânico
Para quem quer reunir a família para uma refeição e um momento de lazer, é possível levar o próprio alimento e ocupar uma das áreas do Jardim, como o Espaço Oribá, onde famílias celebram aniversários com frequência. Há também três restaurantes/cafés, o Jardim Bom Demais – famoso pelas toalhas de mesa na área externa junto às árvores –, o Caliandra Café e a Cura Cozinha Orgânica, que enriquecem o espaço com um menu aberto a memórias afetivas. Os fãs de açaí também encontram refúgio no Jardim no Espaço Gourmet, e também é possível levar produtos orgânicos vendidos em quiosques.
O Jardim Botânico de Brasília abre suas portas para visitação pública de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida até às 16h30. Ciclistas e pedestres têm entrada gratuita entre 7h30 e 8h50, convidados a percorrer uma ou mais das seis trilhas do local.
A entrada custa R$ 5 por pessoa, com pagamento apenas em dinheiro, e há gratuidade para crianças de até 12 anos de idade incompletos, maiores de 60 anos e pessoas com deficiência.
Moradora de São Paulo, Vanessa Santiago é habitué do Jardim Botânico e tem como espaços preferidos o Bistrô Bom Demais e o Jardim Japonês. Neste sábado (4), ela aproveitou para revisitá-los. “Adoro ver a diferença da vegetação, da época de seca para agora, com menos seca. Sempre venho, tomo café, fico no piquenique e depois venho ao orquidário”, conta.
Já o casal Felippe da Conceição e Hellen Cristina levou o filho Vitor Matheus para conhecer o Jardim Botânico. ‘Toda a vida morei no DF e nunca tinha vindo e hoje sugeri de estar aqui, é um espaço interessante e tranquilo, a natureza importa”, comenta Hellen Cristina em sua primeira visita.
A quem se encanta com o Cerrado e quer levar presentes aos familiares e amigos, a loja Artesanato Botânico comercializa produtos locais, como roupas e objetos de decoração. O local foi aberto em setembro de 2021, pela atual gestão.
O museu vivo também guarda atividades para absorver sua boa energia. Aos sábados, das 10h às 11h, o professor Edivaldo Ximenes dá aulas gratuitas de tai chi chuan. As aulas ocorrem no Circuito de Equilíbrio, ao lado do Jardim Japonês. O instrutor garante que o local é especial. “A conexão com a natureza aqui é muito forte, trabalhamos muito questões energéticas e, ao final da prática, fazemos uma meditação desligada, sempre voltada para a saúde e o bem-estar”, comenta o professor.
Professor de tai chi chuan, Edivaldo Ximenes dá aulas gratuitas aos sábados. Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Também tem sido comum o JBB receber atividades de parceiros externos, que levam informativos e ações para dentro da área de preservação. Até 18 de fevereiro, a Neoenergia estará no local com um veículo para a prática de atividades interativas e dicas de como economizar energia. A Unidade Móvel Educativa (UME) é equipada com geração fotovoltaica, eólica e experimentos interativos, o que tem atraído público ao local.
Inaugurado em 1985, o Jardim Botânico de Brasília é uma área protegida vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A instituição é responsável pela preservação do Cerrado e, para isso, desenvolve pesquisas e atividades científicas em sua estação ecológica, além de programas de educação ambiental orientados para a conservação da biodiversidade.
Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Isaac Marra