Depois que a campanha pela eleição de Rogério Marinho coordenada pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pegou corpo e a sociedade começou a cobrar dos senadores eleitos uma posição, a esquerda e Rodrigo Pacheco se desesperaram
Pacheco tinha uma larga vantagem sobre qualquer outro candidato até aparecer Rogério Marinho (PL-RN) para barrar suas pretensões de deixar o país como ele está, numa verdadeira baderna política. Atualmente Pacheco e Marinho estão tecnicamente empatados, já que 13 senadores, entre eles Romário, ídolo brasileiro, está no grupo de indecisos.
Derrubada de votos
Marinho, aos poucos, foi tirando votos de Pacheco, que segundo a mídia, chegou a apelar a um ministro do STF para ser seu cabo eleitoral. Não deu certo e parece que quanto mais ele demonstra apoio à esquerda de Lula, mas distante fica da reeleição à presidência da Casa.
Outro senador, e de pensamentos muito semelhantes a Marinho e que também disponibilizou seu nome a concorrer, Senador Eduardo Girão (Podemos-CE), tem sido assediado pelos demais senadores que apoiam Marinho a desistir da campanha e vir a apoiar o cearense. “O que estamos trabalhando agora é que haja uma candidatura única [da oposição], fazer o Girão se conscientizar que é importante estar todo mundo que é oposição junto“, declarou o senador Izalci Lucas (PSDB).
Em um programa de TV, Girão criticou Rodrigo Pacheco (PSD), atual presidente da Casa e candidato à reeleição ao cargo, dizendo que a sociedade não aguentará um novo período de Pacheco à frente do Senado e do Congresso. “O Senado Federal precisa se levantar para cumprir o seu dever constitucional. Resguardar uma bonita história, importante para a democracia, mas que, por omissão, por indiferença de abusos que ocorreram por ministros do Supremo Tribunal Federal, e agora com a dobradinha com o governo Lula, a gente vê que o Senado precisa de independência”, afirmou Girão.
Izalci (PSDB) virou cabo eleitoral de Marinho
Os principais argumentos que têm conquistado o voto de senadores indecisos, segundo Izalci, são aqueles que visam ao empoderamento do Senado. Disse que, sob Pacheco, a Casa Alta passou a homologar decisões da Câmara e perdeu o protagonismo.
“O que a gente vota de matéria no mesmo dia que chega no Senado é impressionante. Muito do que se vota no Senado vai para a gaveta na Câmara. Projetos importantes não caminham. Essas decisões monocráticas também precisam regulamentar e nada acontece”, disse.
Segundo Izalci, Pacheco tem dito que apoiadores de Marinho não terão lugar na mesa do Senado ou nas presidências de comissões.
“Na prática, esse tipo de ameaça é muito ruim. Diferente do Rogério [Marinho], que é outro perfil. Isso acaba também dando vantagem a ele. Ele diz que seguirá o regimento, que diz que a participação é proporcional às bancadas. Se exclui senadores, está excluindo parte da sociedade, que votou neles. E como presidente, no momento em que se discute tanto e se defende a democracia, você dizer que vai excluir o PL, o maior partido, da mesa diretora é uma incoerência”, declarou.
No resumo geral, está claramente demonstrado que a esquerda está preocupadíssima com a possibilidade de Rogério Marinho vencer as eleições e jogar por água abaixo os planos do Partido dos Trabalhadores (PT) em se perpetuar no poder.
Aguardemos amanhã, dia 1º…a sociedade estará de olho em cada voto dos senadores e, com certeza, os traidores não serão perdoados.
Da redação com informações terrabrasilnoticias.com