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Mesmo sem aumento de despesas para o governo federal, reajuste da Segurança Pública continua encalhado

Em fevereiro, quando governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP) assinou a proposta de reajuste de 18 % para as forças de segurança do DF e encaminhou ao Governo Federal.

De lá para cá, vários já foram os encaminhamentos de pedidos de informações sobre o tal reajuste exigidos pelo governo federal e nada anda. Com a volta do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao cargo, o empenho foi ainda maior, aliado a sindicatos e parlamentares que fizeram lobby para que o PLN e MP fossem encaminhados ao Congresso.

Os recursos para o reajuste fazem parte do Fundo Constitucional do DF (FCDF), que tem de sobra meios para conceder o percentual sem que haja nenhuma despesa para o Governo Federal.

Em um acordo firmado da bancada do DF com o líder do governo federal no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), ficou acertado que a concessão da recomposição aos policiais e bombeiros sairia até o fim do mês de maio. Porém, faltando um dia para o término do prazo, ainda não há sinalização de quando, de fato, o reajuste será pago.

As forças de segurança do DF estão com salários defasados. Na Polícia Militar, que já chegou a ser a mais bem remunerada do país, hoje se encontra na 19ª posição. Já na Polícia Civil, delegados de Classe Especial, que representa o último nível da carreira, estão hoje na 20ª colocação entre as unidades federativas do país, de acordo com a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF).

Questionado sobre o cumprimento da palavra por parte do Líder do Governo e a um dia do fim do prazo do acordo para a concessão da recomposição, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos disse:

“Informamos que a demanda por reajuste das forças de segurança do DF encontra-se em análise neste Ministério, processo este que considera, além de aspectos técnicos inerentes à proposta, questões jurídicas e orçamentárias. Assim que a análise for concluída, serão dados os devidos encaminhamentos.

Nas casernas e nas delegacias as coisas não andam bem com o descaso do governo…

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