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Médica achada morta em banheiro de hospital em Pirenópolis, era usuária regular de sedativos, afirmou um colega de profissão

A médica de apenas 26 anos, foi encontrada morta no banheiro do alojamento do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj), em Pirenópolis (GO)

Ao lado do corpo da médica, Jayda Bento de Souza, havia uma seringa e um frasco com sedativo do tipo (hipnóticos que produzem sonolência e facilitam iniciar o sono). A perícia vai confirmar se a médica havia injetado a substância na veia.

Um colega de profissão de Jayda, que pediu para não ser identificado na matéria, afirmou ao portal que “ambos faziam uso de sedativos com certa regularidade” em alguns plantões, principalmente para dormirem.

ENTENDA

HOSPITAL NEGA QUE MÉDICA ENCONTRADA MORTA EM PIRENÓPOLIS TRABALHAVA POR 60H ININTERRUPTAS

A administração do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), em Pirenópolis, nega que a médica encontrada morta no banheiro da unidade de saúde, no último sábado (25), trabalhava em carga horária excessiva. A Polícia Civil investiga relato de que a profissional trabalhava por 60 horas ininterruptas. A gestão da unidade afirma ainda que Jayda Bento de Souza, de 26 anos, iniciava seu segundo plantão no hospital.

“No dia 25 de junho de 2022, data do ocorrido, a médica Jayda Bento de Souza cumpria seu segundo plantão no Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime desde que foi contratada para a função de médica plantonista em clínica médica. Não procede a informação de que ela estaria sob carga excessiva de trabalho na unidade”, afirma em nota.

Hospital nega que médica encontrada morta em Pirenópolis trabalhava por 60h ininterruptas (Foto: Street View)

O plantão médico é um regime de trabalho onde o profissional atua em até 12 horas ininterruptas. A jornada de trabalho é estabelecida em acordo e/ou convenção coletiva de trabalho. O Mais Goiás questionou o hospital sobre a composição de horas trabalhadas pela médica, mas não obteve retorno.

De acordo com o hospital, assim que a administração recebeu a informação sobre a morte da médica, a equipe acionou a Polícia Militar, Civil e o Instituto Médico Legal (IML). A unidade afirma ter se colocado à disposição para colaborar com a investigação.

Com informações Mais Goiàs

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