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Há um ano e três meses das eleições majoritárias, Ibaneis Rocha não tem concorrente

Por mais que se tentem tirar o foco de Ibaneis de sua reeleição no DF, nada está tão obstinado na carreira política do piauiense que não seja o anunciado no programa Conectado ao Poder, do jornalista Sandro Gianelli: A reeleição

Desde que declarou abertamente que concorreria à reeleição em 2022 o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), tem sofrido ataques de todos os lados.

De críticas a parceria do BRB com o Flamengo, que já rendeu mais de 1 milhão de contas a instituição bancária tornando-o um dos maiores bancos de fomento do país, ao envio de insumos que sobravam (luvas) para socorrer o estado do Piauí, sua terra natal, tudo tenta conspirar contra o chefe do executivo local.

Mas o governador já se mostrou um homem determinado. Ao sair do último lugar nas pesquisas eleitorais de 2018 para a assunção da cadeira 01 do executivo, Ibaneis sabia que sua missão seria árdua, mas comprometida.

Como político inexperiente, mas aluno esforçado, aprendeu rapidamente os meandros da política Candanga e começou a colocar em prática seus projetos. Montou uma equipe de secretariado forte que lhe dá o suporte necessário à realização de seus objetivos e da qual tem absoluto controle. Não seguiu as regras de comprometimento? “Xau secretário”, simples assim!

Está certo que para governar a capital do país não é fácil. Odiado por uns e amado por outros, o que a população do DF almeja Ibaneis está fazendo. Transformou Brasília num canteiro de obras jamais visto na história do DF, igualando-se somente ao falecido ex-governador Joaquim Roriz. Fortaleceu as categorias de Saúde, Educação e Segurança com efetivos, sempre respeitando os limites que a Lei lhe impunha.

Muitos lhe impõe a culpa por falta de reajustes salariais, mas a crise pandêmica mundial trouxe barreiras fortíssimas que atingiram até mesmo o governo federal. Porquê Brasília seria diferente?

O fato é que Ibaneis continua em passos largos em busca de seu propósito e mesmo tendo que enfrentar aves de rapina que estão dentro de seu próprio governo, e mais ainda fora dele, não se permite desviar.

De outubro em diante o cenário político deverá estar mais claro. Até o momento, o governador do DF não tem adversários que o ameace. A construção de “novas vias” como se tem noticiado na imprensa não passa de um alarde desnecessário e uma forma desesperadora de adversários que sabem que o eleitor de décadas atrás não são mais os mesmos. A verdade é que ninguém está com coragem para colocar “a cara a tapa”.

A conhecer a dinâmica e personalidade do piauiense, não se crê que ele possa mudar de planos. Cabe aos demais políticos que sonham com  a cadeira mais importante de Brasília, mas que ainda estão em cima do muro, iniciarem seus trabalhos e tentarem mostrar que podem ser melhores que o atual governador para nossa capital. Dizer que “o momento não é para discutir política” é um discurso absolutamente inócuo e sem noção. A política está em nosso dia-a-dia e “quem não quer andar, que beba leite”.

Brasília está bem aqui!

Da redação

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