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Governador do DF, Ibaneis Rocha, solicita retorno ao cargo ao STF

Pedido é baseado no fim da intervenção federal no Distrito Federal e reforça argumento de que não há razão para mantê-lo afastado após eleição em primeiro turno

Por Cláudio Ulhoa

Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entrou com um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para retornar ao cargo. Segundo o governador, o fim da intervenção federal no Distrito Federal, em 31 de janeiro, torna ainda mais evidente que não há razão para mantê-lo fora do posto ao qual foi eleito em primeiro turno. Em janeiro, ele foi afastado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, que fixou um prazo de 90 dias de afastamento.

De acordo com Alberto Toron, advogado de Ibaneis, o término da intervenção deixou claro que a segurança pública está saneada, o que permite o retorno do governador. “O término da intervenção deixou claro que a segurança pública está saneada. Foi colocado um secretário de Segurança Pública de comum acordo com o ministro da Justiça, que o governador já se comprometeu a manter. Não há razão para deixar um homem reeleito no primeiro turno fora do cargo”, disse Toron.

O governador acredita que a intervenção federal no Distrito Federal já não é mais necessária e que a segurança pública está sob controle. Segundo Ibaneis, a intervenção foi necessária apenas para conter a crise que a capital federal vivia naquele momento.

No entanto, o processo de intervenção federal ainda não foi encerrado e o governador precisa aguardar uma decisão do STF para poder retornar ao cargo. Enquanto isso, a vice-governadora Celina Leão continua no comando do Distrito Federal.

A decisão do STF ainda não tem data definida para ser tomada, mas a expectativa é que aconteça em breve. Enquanto isso, Ibaneis Rocha segue se dedicando ao trabalho como advogado e aguarda ansiosamente para poder retomar suas atividades como governador do Distrito Federal.

A população do Distrito Federal também aguarda ansiosamente pela decisão do STF, já que Ibaneis foi reeleito em primeiro turno com 50,30% dos votos válidos, demonstrando o seu amplo apoio popular.

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