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Gleisi ataca ONG responsável pelo ranking de corrupção

Se tem uma coisa que a esquerda sabe fazer, e muito bem, é reclamar quando as verdades são expostas e vão de encontro as narrativas do que eles querem colocar na cabeça do brasileiro e do eleitorado

Enfurecida com a divulgação pela ONG Transparência Internacional de que desde que o presidente Lula assumiu o poder o Brasil caiu dez posições no ranking de corrupção, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, vem atacando a Organização e a imprensa acusando-os de promover “desinformação”.

Segundo a instituição, o Brasil caiu dez posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), principal indicador sobre o tema no mundo. Editado pela Transparência Internacional, o índice apontou que o país variou dois pontos para baixo, de 38 para 36, e saiu do 94° lugar para a 104ª colocação, de 180 países analisados.

Em sua crítica, Gleisi declarou que a ONG “tem longa trajetória de desinformação sobre os governos do PT”, mas que em relação ao novo relatório os responsáveis “passaram dos limites”.

– Acusar de retrocesso a indicação dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino ao STF, além da escolha de Paulo Gonet para a PGR, revela apenas a má vontade e a oposição política da ONG a Lula e ao PT – escreveu ela no X, antigo Twitter.

– Queriam que Lula indicasse procurador-geral e ministros lavajatistas? Expliquem antes quem financia vocês, abram suas contas, expliquem os negócios em que se envolveram com Moro e Dallagnol. Poucos saíram tão desmoralizados das investigações sobre os crimes da Lava Jato quanto a tal Transparência Internacional, que de transparente só tem o nome – continuou a deputada paranaense.

E disse também:

– As investigações sérias revelaram que a TI foi não apenas cúmplice de Sergio Moro e Dallagnol na perseguição a Lula e ao PT: seus dirigentes tornaram-se sócios nas tentativas da dupla de se apropriar de recursos públicos ilegalmente, o que foi felizmente barrado pelo STF.

BRASIL PERDEU POSIÇÕES NO RANKING MUNDIAL

O novo índice coloca o Brasil ao lado de países como Argélia, Sérvia e Ucrânia. A pontuação brasileira ficou abaixo das médias global e das Américas, e foi ainda menor que os países classificados como “democracias falhas”.

O Índice de Percepção da Corrupção é feito a partir dos dados de 13 fontes, que medem as percepções de empresários e especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país. Entre os fatores que contribuíram para a avaliação ruim do Brasil em 2023 apareceram decisões do presidente Lula, como a escolha de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, o empoderamento do Centrão e a atuação do STF, ao anular provas do acordo de leniência da Odebrecht e a multa no acordo firmado pelo grupo J&F, também foram itens determinantes para a piora do posicionamento brasileiro no ranking.

Com informações Pleno News

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