Projetada por Oscar Niemeyer, a Ponte Costa e Silva foi inaugurada em 1976. A estrutura de 452 metros de comprimento por 13 metros de largura conta com três vãos que permitem a passagem de embarcações pelo Lago Paranoá, um dos cartões-postais da capital
O governo do Distrito Federal não tem poupado esforços para que os grandes e importantes monumentos da capital federal estejam à altura da população de Brasília e da sua história.
Por conta disso, os trabalhos de construção e reforma de pontes e viadutos na gestão atual não para. Só na Ponte Costa e Silva, os investimentos destinados chegaram a mais de R$ 13 milhões para ser inteiramente renovada, ganhando mais segurança e até uma ciclovia. Sempre respeitando o projeto original de Oscar Niemeyer, a Ponte está sendo concluída com a remodelação necessária.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está fazendo as barreiras laterais New Jersey – feitas de concreto e usadas como proteção para pedestres – e adequação do nível da superfície superior, de modo a permitir que os motoristas que passam pelo local possam ter a vista do Lago Paranoá enquanto trafegam. Os técnicos calculam que os serviços de reforço estrutural e de manutenção corretiva e preventiva da ponte estão 80% executados.
Engenheiro e diretor de Edificações da Novacap, Rubens de Oliveira Pimentel Júnior afirma que o novo projeto da ponte atende as mais modernas normas de segurança do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). “As barreiras New Jersey vão garantir a proteção tanto dos motoristas quanto dos pedestres”, afirma.
Cerca de 80 homens trabalham na obra da ponte, que também vai contar com nova iluminação. Um novo projeto realizado na parte interna da ponte, ou seja, abaixo do elevado, promete agradar apreciadores do Lago Paranoá. Trata-se da construção de um trecho de 3 m de via compartilhada – parte calçada e parte via ciclista -, protegido por guarda-corpo metálico, que permite melhor contemplação do lugar. Atualmente, operários trabalham no assentamento do piso da passagem da passarela.
“A grande novidade desse projeto é a construção dessa passarela”, destaca o diretor da Novacap. “Oitenta por cento do volume de serviço da obra está concentrado embaixo da ponte. Os demais 20% são feitos na superfície do elevado, a parte mais estética”, detalha.