O TenCel Mauro Cid, que já foi ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, permaneceu em silêncio durante sua oitiva com a Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira (18/5).
Questionado sobre a falsificação de dados de vacina contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, o tenente-coronel preferiu não responder, pois segundo a sua defesa, não houve acesso à perícia efetuada no celular do ex-ajudante de ordem.
O militar foi preso pela PF no início do mês de maio no âmbito da Operação Venire, que também resultou em outras cinco prisões e 16 buscas realizadas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a operação no âmbito do inquérito que investiga as “milícias digitais”. As acusações contra Cid incluem infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção de menores e peculato eletrônico.
Por Jorge Poliglota