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ESTADAO joga no ar suposta intenção do “Gabinete da Ousadia” do PT

Segundo O ESTADAO, durante um bom tempo o jornal pediu esclarecimentos e monitorou os encontros virtuais que estavam acontecendo entre Integrantes da Secom/PR, do PT Nacional e das lideranças da sigla no Congresso sobre “reuniões de pautas” de interesse do governo

A conclusão foi exposta em um editorial do jornal, publicado hoje (11), onde tudo leva a crer que não passa de mais uma réplica petista do “Gabinete do Ódio”, instrumento transformado em narrativas e criticado pelo PT durante o governo Bolsonaro, com o objetivo de direcionar temas a serem explorados por influenciadores de esquerda que apoiam o governo, fato confirmado pelo secretário de comunicação do PT que admite acionar influenciadores “quando necessário”.

No fundo, ainda segundo o ESTADAO, nada mais é do que ações a serem criadas com o objetivo de atacar adversários políticos visando as eleições de 2024 e também a de 2026, além de veículos de comunicação que não estão alinhados com o governo do petista.

E exemplos não deixaram de ser citados pelo jornal. Na recente tragédia do Rio Grande do Sul, a suposta milícia digital disfarçada de Gabinete de Ousadia, atacou sem piedade e com narrativas nada republicanas o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB-RS). Além disso, classificou como “Fake News” e tentou “abafar” toda tentativa dos veículos de comunicação que expunham as verdades e iam de encontro às pretensões do governo Lula de que estavam “empenhados” em ajudar os gaúchos.

Não muito distante, praticamente no quintal do Planalto, a metralhadora petista virou o cano para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), eleitor declarado de Jair Bolsonaro.

Conteúdos produzidos pela Agência Brasil, ligada a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), foram distribuídos entre influenciadores, não se sabe como, e metralhados por mais de duas semanas contra o governador do DF. A saga só se findou quando o Ministério Público ameaçou interferir. Porém, no DF, deputados de oposição, e demonstrando falta de compromisso com a capital federal, continuaram a propagar em suas redes sociais as investidas do governo federal, como papagaios.

Militância Digital

Não é difícil observar que uma grande rede de páginas e perfis governistas tem se destacado na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pelas publicações nessas redes, onde ataques são claramente coordenados a críticos do governo acompanhado de uma ampla desqualificação da imprensa, há indicações de que esses influenciadores são orientados pelo Palácio do Planalto para suas atuações digitais. No entanto, não há registros de repasse de verba pública para esses influenciadores, por enquanto.

O ESTADAO chegou a um desses influenciadores. Trata-se de Thiago dos Reis (que tem um canal no Youtube chamado Plantão Brasil), que se destacou como um dos maiores produtores de conteúdo político do País replicando, em favor do governo Lula (PT), a receita de sucesso do “gabinete do ódio” da gestão Jair Bolsonaro (PL).

Thiago é filiado ao PT, tem 36 anos, pauta as bolhas digitais com uma mistura de desinformação e agressividade contra adversários políticos que se atrevem a mexer com seus defendidos, o que lhe custou até o momento mais de 15 processos na justiça. Calcula-se que ele tenha mais de 1 bilhão de visualizações no YouTube desde 2017, o que lhe rende dividendos pagos pela plataforma.

Procurado, Thiago dos Reis negou receber informações de dentro do Palácio do Planalto e alegou que seu canal defende a democracia, ao contrário do “gabinete do ódio”. Também afirmou que jamais recebeu dinheiro do governo.

Da redação…

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