A projeção da Aneel de um aumento de 5,6% na conta de luz dos brasileiros em 2024 é um indicativo de que o custo da energia elétrica continuará a subir no país. Essa previsão está acima da média de inflação projetada para o período, de 3,87%, o que significa que a conta de luz ficará mais cara do que a maioria dos outros produtos e serviços.
Há três fatores principais que contribuem para o aumento da conta de luz: a expansão da rede de transmissão, a conta de subsídios e a energia contratada no mercado cativo.
A expansão da rede de transmissão é necessária para levar energia elétrica a novos consumidores e regiões. Esse investimento é feito pelas distribuidoras, que repassam os custos para os consumidores através das tarifas.
A conta de subsídios é usada para subsidiar a produção de energia elétrica de fontes renováveis, como a solar e a eólica. Esses subsídios são pagos pelos consumidores através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
A energia contratada no mercado cativo é a energia que as distribuidoras são obrigadas a comprar de usinas hidrelétricas, termoelétricas e nucleares. O preço dessa energia é definido pela Aneel e tem aumentado nos últimos anos, devido à escassez de chuvas e ao aumento dos custos de produção.
O aumento da conta de luz pode ter um impacto significativo no orçamento das famílias brasileiras. Para reduzir o impacto desse aumento, os consumidores podem adotar medidas para economizar energia, como desligar as luzes quando não estiverem sendo usadas e substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas LED.
Além disso, o governo federal está estudando medidas para reduzir o custo da energia elétrica, como a criação de um teto para os preços da energia contratada no mercado cativo.
