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Deputados federais brasilienses alijam Policiais, Promotores e Juízes candangos do processo eleitoral

Diz o velho ditado que “de onde menos se espera é que sai”.

E foi assim que aconteceu aqui na capital federal, na calada da noite e com o apoio de 279 deputados que foi retirado os direitos políticos de policiais, magistrados e membros do ministério público de participarem de processos eleitorais a partir das eleições de 2026.

Ora, temos no país milhares de pessoas nesses segmentos que tem a capacidade de fazer política com responsabilidade, honestidade e justiça, até mesmo porque suas profissões exigem deles condutas ilibadas no seu dia-a-dia, raríssimas exceções.

A aprovação do destaque contido no PLP 121/2021 foi covarde, imundo e sórdido. A proposta já havia sido bastante criticada e até derrubada por ir de encontro à democracia brasileira, mas ao que parece, nada preocupante às nobres 279 excelências que votaram a favor da inclusão do dispositivo.

Foi um claro recado aos tolhidos de seus direitos de que honestidade e justiça não são bem-vindos à Casa do Povo, o majestoso Congresso Nacional. Entendemos que com isso o corrupto, o bandido, o ladrão, o traficante, o político condenado pode compor essa casta intocável, mas os justos não!

E para surpresa de Brasília, tivemos quatro deputados que foram favoráveis a esse disparate absurdo, essa agressão covarde. Celina Leão (PP), Israel Batista (PV), Júlio César (Republicanos) e Érika Kokay (PT), essa já esperado.

Como as redes sociais não perdoam e as informações são online, as críticas foram imediatas. “Alô, galera do DF, esses Deputados aqui acham legal ter até bandido concorrendo as eleições. Mas se for Juiz, Militar, Promotor ou Procurador, aí não pode, viu? A coisa é tão absurda que nem o PSOL aceitou. Porém, para estes Deputados abaixo, está tudo bem, está tudo certo”, postou uma internauta.

 

Bom, as eleições estão aí batendo à porta e pelo menos para essas categorias e seus familiares os deputados vão ter que desdobrar muito para explicarem o porquê de seus votos. E explicar não será o suficiente, pois o voto não será mudado.

Que venha 2022!!!!

Da redação…

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