Em um vídeo disponibilizado nas redes sociais, principalmente aquelas ligadas aos policiais e bombeiros militares do DF, o deputado Roosevelt Vilela (PSD) fez duras críticas ao Comando Geral da Polícia Militar
Segundo o deputado, uma circular de número 31/2020 foi e está sendo um verdadeiro inferno na vida de policiais e dependentes da gloriosa corporação que está no dia-a-dia do combate à violência na capital da república.
De acordo com a circular, os policiais e dependentes dos planos de saúde da PMDF terão seus atendimentos interrompidos nas redes credenciadas, ou seja, os usuários ficarão sem atendimentos.
Para o deputado todo momento e, principalmente, esse momento não é hora de tomar decisões dessa natureza onde o policial está na linha de frente de combate a pandemia e completamente exposto, levando os riscos à sua família que está em casa.
“O momento é extremamente inadequado, aliás em qualquer momento isso seria inadequado, nós estamos numa pandemia e a Polícia Militar exerce uma atividade extremamente essencial e nós já estamos com mais de doze policiais mortos (da ativa) em função dessa pandemia e o comando toma uma atitude dessas totalmente agressiva”, disse o deputado bastante revoltado.
“Eu fico imaginando como o policial militar que está nas ruas, nas fileiras do combate, se sente assistindo o comando de sua corporação, que deveria zelar pela saúde dos seus integrantes, estar indo na contra-mão de tudo”, afirmou Rosoevelt.
Em função disso, de acordo com o deputado, foi apresentado um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) onde propõe sustar os efeitos da Circular nº 31/2020 onde determina a suspensão dos atendimentos eletivos a policiais e dependentes.
Para justificar o entendimento, o parlamentar utilizou o previsto no Estatuto do Policial Militar, que é uma LEI FEDERAL, e também no Fundo Constitucional do DF que tem a obrigação de manter os órgãos de segurança pública do DF.
“Quando o comando geral da Polícia Militar interrompe esse atendimento, ele está insurgindo num descumprimento legal e aí a importância do poder legislativo, porque aí está configurado um ato de gestão gravemente ilegal e nós temos que coibir esse tipo de atitude”, finalizou Roosevelt.
Tentamos contato com o deputado e sua assessoria para saber se a apresentação e aprovação desse Projeto tem efeito imediato, no entanto não recebemos retorno de ambos. O site continua aberto para as explicações do parlamentar.
Da redação