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Contrariando críticas, Plano de Carreira de Policiais e Bombeiros caminha todo vapor

Ao contrário do que tem sido pregado em redes sociais de policiais e bombeiros militares de que o tão esperado Plano de Carreira não passará de falácias, comandos das duas corporações estão empenhados a finco

Nos grupos de militares que compõe a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, as discussões ultimamente tem girado em torno da conclusão dos estudos e apresentação do Plano de Carreira tão aguardado pelos militares.

Alguns comentários mais tranquilos e conscientes, outros mais radicais, ditam a tônica em volta do assunto. Ano político eleitoral, esse é um momento delicado para os que são representantes eleitos pelas corporações e também para o próprio governo que tenta a reeleição e que se comprometeu a realizar o feito durante a campanha.

Ibaneis Rocha (MDB), atual governador, já deixou claro sua simpatia com os militares e o reconhecimento pelos excelentes serviços prestados à população, apesar de ter um forte grupo oposicionista tentando minar, auxiliado por cabos eleitorais que, inclusive, estão dentro do próprio governo e nas corporações. Mas Ibaneis não é bobo, e sabe disso, inclusive quem são.

Ontem houve mais uma rodada de negociações e discussões em torno da proposta. O Chefe do Estado Maior da PM, coronel Reginaldo, foi a autoridade escolhida pelo Comandante Geral da PM, coronel Vasconcelos, para tocar adiante os estudos e conclusão da proposta, para que seja apresentada ao governador do DF. Segundo ele, o seu grupo de estudos tem trabalhado diuturnamente nisso.

Segundo informações passadas ao Portal Opinião Brasília por fontes fidedignas, o passo seguinte está sendo as tratativas com o comando do Corpo de Bombeiros para os ajustes, afinal, ambas as corporações estão submetidas a mesma legislação.

De acordo com alguns participantes da reunião, a coisa não será tão fácil assim, mesmo com a boa vontade do governador em ajudar as corporações. Por existir interesses diversos, agradar a todos não será uma tarefa fácil, por mais que se queira, já que se trata de uma legislação castrense muito complicada. Convencer governo e técnicos será uma missão árdua.

“Todas as sugestões são e serão sempre bem-vindas. O que não pode ser confundido são os meios em que se apresentem essas sugestões. Até então, os comandos das corporações PM e BM são seus legítimos representantes e por elas falam. Encaminhar propostas ao governador sem o crivo de quem detém a autoridade institucional para tal pode até mesmo atrapalhar o processo. Propostas são propostas e qualquer um pode apresentar a sua, direta ou indiretamente ao governo”, afirmou um dos participantes da reunião ouvido pelo portal.

A afirmação acima pode ter endereço certo. Por uma questão ética nenhum dos participantes quis se aprofundar no assunto, apenas houve uma colocação, por uma fonte que pediu sigilo, de que “todos estão trabalhando com muito empenho e responsabilidade para alterar uma Lei defasada que tem causado muito prejuízo ao longo desses anos aos militares de ambas as corporações. Sabemos que o tempo é curto e as dificuldades em ano eleitoral, mas vamos trabalhar até o último instante e com celeridade para que possamos apresentar o desejo de todos com toda propriedade possível”, disse.

Outro fator importante que pode colaborar muito por um resultado positivo é a boa relação que existe entre o comando da corporação (PM), na pessoa do coronel Vasconcelos, o deputado que a representa politicamente, Hermeto (MDB e Líder do Governo) e o próprio governador Ibaneis, que já se mostrou sensível às necessidades das tropas. No Corpo de Bombeiros não é diferente, onde o deputado Roosevelt Vilela (PSB) também tem se empenhado nos anseios da corporação.

Em suma, o jogo político de alguns em ano eleitoral visando colher louros eleitorais vai ter que ser revisto. As declarações de muitos, inclusive parlamentares e pré-candidatos e também opositores ao governo terá que ser uníssono: “Ou todos se unem, ou todos perdem!”

Por Poliglota

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