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Carnaval 2022: A Festa ou o Velório?

Em 2020 o mundo foi surpreendido com uma das maiores pandemias já registradas na face da terra. E mesmo com ela aí batendo à porta, as festas do Carnaval 2022 já é tema nos bastidores

O site Opera Mundi registra em tempo real o número de mortos no mundo e nos países com a pandemia do Covid-19. São impressionantes 4.810.918 milhões de vidas que se foram no mundo todo até o momento. No Brasil, 598.152 mil mortes.

E tudo se agravou em 2020, em pleno carnaval, onde as portas do turismo foram abertas, mesmo as autoridades tendo conhecimento do mal que estava exposto ao mundo, oriundo de Wuhan, cidade chinesa epicentro da infecção, e as possíveis causas advindas da pandemia.

No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em 26 de fevereiro, em São Paulo. No mesmo mês, começaram as primeiras ações governamentais ligadas à pandemia da COVID-19. Mas já não dava mais para controlar. O vírus “sambava” nas ruas brasileiras num ritmo alucinado.

Vai ter Carnaval em 2022 no Brasil?

Estados como o Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, já começaram a traçar suas estratégias para a festa ano que vem. Apesar de especialistas confirmarem de que nada ainda está sob controle absoluto, o avanço na imunização da população através das vacinas não é garantia de nada.

As autoridades sanitárias brasileiras ainda não acenaram, oficialmente, sobre o que acontecerá. Mas com certeza as pressões de governadores e prefeitos para que a festa seja realizada já deve estar acontecendo.

O que precisa ser entendido é que não basta apenas a vacinação em massa. Necessário se faz lembrar que o Brasil pode enfrentar uma nova onda da covid ainda mais grave por conta das variante Delta.

Nem autoridades sanitárias nem pesquisadores têm uma previsão de quando os eventos podem voltar à normalidade. O que se sabe é que prever o Carnaval, por exemplo, pode gerar uma falsa impressão de que está tudo bem, quando na verdade a pandemia ainda não foi controlada.

O que pensam governadores e prefeitos

Folia na Bahia (26.881 Mortes)

Em Salvador, capital da Bahia, o Carnaval segue previsto para acontecer no ano que vem. No entanto, o prefeito Bruno Reis (DEM) afirmou que mantém o Carnaval se a população acima de 12 anos estiver 100% imunizada contra a covid.

Segundo anunciou nesta semana, a Prefeitura de Salvador planeja sim realizar o Carnaval, se o calendário vacinal chegar até aos adolescentes até o final do ano.

Na capital baiana, a Secretaria de Cultura e Turismo já vem “organizando”, inclusive fechando contratos de patrocínio. O município chegou a falar que faria um Carnaval aos moldes do que o povo de Salvador e os turistas estão acostumados a pular.

Ou seja, nada de distanciamento social, máscara, muito menos uso de álcool em gel.

No Rio de Janeiro (66.465 Mortes)

“Não só Carnaval, como Revéillon no Rio de Janeiro”. Isso mesmo, o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes (PSD) chegou a afirmar que se os dados continuarem como estão, vai ter festa sim.

No início de agosto, Eduardo Paes comentou que se até novembro 90% da população adulta da Capital estiver vacinada, será possível realizar o Carnaval em 2022.

Sempre que se manifesta sobre o assunto, o prefeito fala que a realização do Carnaval está condicionada à queda de casos da doença e de óbitos no município. No entanto, camarotes privados da Marquês de Sapucaí já começaram a ser vendidos.

Além disso, a Prefeitura e a Liesa (Liga das Escolas de Samba) já até fecharam contrato de uso do sambódromo pela Liga para os próximos quatro carnavais, ou seja, de 2022 até 2025.

Carnaval em São Paulo (150.086 Mortes)

Apesar de ter comentado que a capital paulista iria ter Carnaval em 2022, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) não discutiu o tema na Prefeitura.

Pioneira na vacinação contra a covid-19, a cidade de São Paulo deve começar a testar eventos com aglomeração com monitoramento biológico por parte do governo estadual.

O Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo considera “ínfima” a chance de haver Carnaval em 2022. Isso porque seria muito difícil seguir protocolos num evento desta proporção.

O que se cogita, por enquanto, é de haver desfile das escolas de samba, mas sem público nas arquibancadas.

Bom, mas segundo os especialistas, a economia não pode parar, mesmo que isso possa vir a causar mais milhares de mortes país afora.

A pergunta que fica aos leitores é: “O que você realmente quer: Brincar numa Festa ou Chorar num Velório?”

Da redação com informações dci.com.br

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