Cabines de “Visitas Íntimas” para presos no Maranhão

Com 3.302 mortos pela pandemia COVID-19, governador do Maranhão, Flávio Dino, vai gastar quase R$ 2 milhões em cabines de visitas íntimas para presos

Parece piada…, mas não é! Em plena pandemia, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), resolveu se preocupar com o bem-estar do preso de seu estado e com sua qualidade de vida sexual e irá gastar quase R$ 2 milhões na construção de 22 cabines de visitas íntimas para presos do sistema estadual. Isso mesmo, quase R$ 2 milhões para os presos terem suas vidas sexuais ativas menos penosa.

Segundo o governo do Maranhão, “essa obra deverá acontecer o mais breve possível” e sua execução é “perfeitamente justificável”.

De acordo com o edital, publicado na terça-feira (18), o investimento previsto é de quase R$ 1,7 milhão. A concorrência pública para a escolha da empresa de engenharia responsável pelos serviços começará no dia 21 de setembro.

“O Estado do Maranhão está comprometido em modernizar e humanizar as suas unidades prisionais, de modo que as intervenções neste estabelecimento penal sejam de suma importância para a implantação de uma nova realidade no Sistema Penitenciário Estadual”, apontou o edital.

Só para não deixar passar em branco, no estado do Maranhão, até ontem (21), havia o registro de 3.302 óbitos, com uma média de 21,3 mortes por dia, sendo 61,60% do sexo masculino, 38,40% do sexo feminino e 1826 pessoas acima dos 70 anos, clique Aqui.

Até o mês de abril de 2019, a população carcerária do Estado era de 11.756 presidiários, segundo relatório divulgado pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), com base em dados fornecidos pela Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça estadual.

Realmente, com essa população, o governador tem mesmo que se preocupar com os momentos íntimos de estupradores, homicidas, traficantes, pedófilos, assaltantes e porque não de políticos corruptos.

Como diz um bordão de um jornalista da Rede Globo Brasília que apresenta um telejornal, “É OU NÃO É SEM NOÇÃO?”

Da redação com informações Terra Brasil

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