O anúncio feito por Gianni Infantino trouxe um grande motivo de comemoração ao Brasil: seremos a casa da edição da décima da Copa do Mundo Feminina de Futebol, em 2027. A notícia veio à tona na madrugada desta sexta-feira, 17, após uma votação aberta durante o Congresso da Fifa, ocorrido em Bangkok, na Tailândia.
Em uma disputa acirrada com candidaturas igualmente fortes, o Brasil levou a melhor. Nosso país recebeu 119 votos, superando a candidatura combinada de Bélgica, Holanda e Alemanha, que somou 78 votos.
Para Ivan Martinho, professor de marketing esportivo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a escolha do Brasil é bastante positiva, mas ele ressalta a importância de uma boa gestão. “Receber uma Copa do Mundo da Fifa após 13 anos, aproveitando toda a expertise acumulada em termos de infraestrutura de estádios e rede hoteleira, pode ser uma excelente aposta. Isso, claro, se os custos são bem administrados e se os retornos para o país e as cidades-sede são cuidadosamente mensurados”, afirmou.
O Brasil teve a vantagem de já ter sido sede da Copa do Mundo em 2014, o que contornou muito a nosso favor. Entretanto, a candidatura conjunta da Bélgica, Holanda e Alemanha também teve os seus méritos. Eles seguiram a tendência iniciada pelos Estados Unidos, México e Canadá, que, em uma grande operação logística, abriu a modalidade masculina do evento em 2026.
Com informações VEJA
