Barbárie: Jovem mata mãe com “mata-leão” e depois dá uma festa

Um jovem de 20 anos teve a prisão preventiva decretava na quinta-feira (7) por suspeita de ter matado a própria mãe com um golpe chamado mata-leão, em Joinville, Santa Catarina. As informações são do Portal NSC Total. O rapaz confessou à Polícia Militar no momento da prisão e, depois, em depoimento à Polícia Civil, que assassinou a mãe, Albertina Schmitz Tasca, de 61 anos, com estrangulamento na noite do último sábado (2).

Segundo o delegado que atendeu o caso, Roberto Patella Junior, o homem contou que não conseguiu controlar uma explosão de raiva durante uma discussão com a mãe e, no momento em que ela virou de costas, ele a acertou com um golpe mata-leão.

— Eles discutiam próximo ao banheiro do quarto dela e ele disse que, no momento do golpe, ela não reagiu, nem falou nada. Aí ele percebeu que ela estava morta — detalha Patella.

Ele contou que colocou um lençol sobre a mulher e trancou a porta do quarto dela. Conforme o depoimento de familiares da vítima, era comum ela trancar o cômodo por medo do filho. Além disso, em depoimento, os familiares afirmaram que eles discutiam constantemente e que por vezes o filho chegava em casa alterado pelo consumo de álcool e drogas.

Durante os quatro dias em que o corpo dela permaneceu no local, o jovem manteve uma rotina normal na casa, segundo imagens de câmeras de segurança de casas vizinhas analisadas pela polícia. A polícia ainda diz que ele fez uma festa quando levou amigos para beber na residência.

A morte só foi descoberta na manhã de quarta-feira (6) pela filha mais velha de Albertina, que encontrou o corpo da mãe coberto por um lençol em um banheiro da casa onde residia com a família.

A filha mais velha da vítima havia ido à casa no domingo (3), mas não desconfiou do crime. Ela perguntou ao irmão e suspeito sobre a mãe e o rapaz disse que não sabia onde ela estava.

Por volta das 11 horas da última quarta-feira, desconfiados a filha e o marido resolveram voltar à casa. Eles chamaram um chaveiro para destrancar a porta do quarto e encontraram Albertina Schmitz Tasca, 61 anos.

O caso é tratado como homicídio qualificado. “O crime foi por motivo fútil e também tem como agravante a morte por asfixia, a idade da vítima [já idosa], e pela morte se enquadrar num caso de feminicídio, devido ao fato dela ser mulher e o crime ter sido praticado no seio familiar”, diz o delegado.

Fonte: Revista Painel Político / Blog do Poliglota

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