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Atuação comunitária da polícia reduz criminalidade na região norte do DF

Estratégia implantada nas áreas de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal teve impacto direto nos crimes contra o patrimônio

Prevenção de crimes contra o patrimônio e criação de vínculo com os moradores. Esses são os principais objetivos da atuação comunitária da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), ligada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A estratégia de segurança pública foi instaurada há cerca de três meses nas regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, e já tem alcançado a redução de ocorrências criminais.

Diariamente, equipes de policiais visitam estabelecimentos comerciais das regiões para prestar orientações de segurança e verificar a situação da área. Conforme explica o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, Elisson Gonçalves Sousa, um dos principais fatores da atuação comunitária é, justamente, a interação do agente com a comunidade.

‌“Estamos junto aos moradores e os comerciantes. Procuramos fazer com que a área atendida se sinta segura. No caso do comércio, acreditamos que o ambiente seguro pode contribuir para o desenvolvimento do negócio e garantimos que os comerciantes tenham tranquilidade para trabalhar e para que o próprio cliente tenha segurança para fazer as compras”, pontua. O 13º BPM é responsável pelas três cidades – Sobradinho, Sobradinho II e Fercal.

A estratégia tem impacto direto nos crimes contra o patrimônio – roubos de veículos, roubos a pedestres, furtos ao interior de veículos e a comércios. “Notamos a redução de mais de 11% no registro de crimes dessa modalidade por causa da participação da comunidade e a atuação policial”, afirma o comandante do 13º BPM. Ele acrescenta que, ao escutar as demandas da comunidade, a corporação pode elaborar um planejamento estratégico mais eficaz, uma vez que os reais problemas serão solucionados.

Diariamente, equipes de policiais visitam estabelecimentos comerciais das regiões para prestar orientações de segurança e verificar a situação da área

Além das visitas diárias aos comércios, são promovidas reuniões comunitárias com a população e são mantidos grupos no WhatsApp, em que os comerciantes e moradores podem interagir com a corporação e solicitar visitas. “Informamos como o policiamento está disposto no terreno, como são feitos os contatos com a Polícia Militar e como as pessoas podem se prevenir”, informa o comandante.

Há ainda parceria com os conselhos de segurança (Consegs) das regiões administrativas. “Segurança pública não se faz apenas com a ação da polícia. Os conselheiros comunitários mobilizam a comunidade para as questões que, embora no primeiro momento não sejam casos de polícia, possam ser monitoradas pela corporação”, avalia o comandante.

O presidente do conselho da Fercal, Delson Matos, 72 anos, afirma que “quando existe realmente a interação com os órgãos do governo e a comunidade, tudo funciona muito bem”. Ele acrescenta que o conselho já auxiliou na conquista de melhorias diversas, incluindo até a criação de quebra-molas, calçadas e pardais. “Conclamo a comunidade para participar mais, tanto nas reuniões quanto na interação com o policiamento que foi implantado. Segurança interessa a todo mundo e temos que ter consciência da importância da interação entre comunidade e policiamento”, completa.

Feedback

Para o gerente de um supermercado em Sobradinho II Marcos Augusto dos Santos, 32 anos, esse contato com a PMDF faz a diferença na rotina de trabalho. Ele conta que a equipe vai ao estabelecimento, procura por ele ou outras pessoas da gerência, e conversa sobre as questões de segurança da região. Dessa forma, os cidadãos têm a oportunidade de relatar casos suspeitos e pedir orientações sobre o que fazer em determinadas situações.

“Eles não passam só diante do acionamento. Estão por aqui todos os dias, acompanhando os acontecimentos”, diz. “Está sendo muito bom para toda a rede de comércio da cidade e o cliente também se sente mais seguro”, frisa Marcos.

Quem também aprova a atuação comunitária do 13º BPM é a empresária Derlandi da Silva, 53, mais conhecida como Dona D. Ela, que mantém uma loja de acessórios e bijuterias em Sobradinho II há mais de uma década, conta que está satisfeita com a proximidade com os policiais. “Sinto um alívio, mais segurança. Os vizinhos têm o mesmo sentimento”, revela.

Agência Brasília

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