Ao contrário do que afirmam os Ministros do STF e os advogados do grupo Prerrogativas, que declaradamente ou não se posicionam claramente a favor de um demônio encarnado, trabalhar para garantir a segurança e a lisura do processo eleitoral não é “atacar a democracia”
A desonestidade intelectual utilizada por Fachin para tentar continuar impondo um sistema fraudulento de votação, incapaz de dar à etapa decisiva da apuração dos resultados a transparência necessária e obrigatória, por força dos Princípios da Publicidade e da Moralidade, é tão nítida que fica patente o seu desespero e o seu despreparo para exercer a função para o qual foi designado, a de Presidente do TSE.
O nível de desonestidade intelectual é tão grande que é praticamente impossível acreditar que este senhor com aparência de bom velhinho esteja agindo de boa fé. Somente alguém muito ingênuo ou desinformado para acreditar nisso.
Na realidade a situação é diametralmente oposta ao que afirmam Fachin, Barroso, Alexandre de Moraes e outros elementos integrantes do que hoje ainda chamamos de STF, e que se assemelha mais à defensoria pública do crime organizado.
Não existe nenhuma transparência na forma como são apurados os resultados das eleições. Os votos digitados pelos eleitores nos teclados das urnas eletrônicas são totalmente dependentes de programas de computadores instalados nestes equipamentos por funcionários de empresas terceirizadas, contratadas pelo TSE para esse serviço. Quem garante que não tenham sido adulterados os softwares antes de terem sido instalados?
A insistência do Poder Judiciário (representado pelo TSE e pelo STF) em impedir a produção do registro físico do voto não apenas levanta graves suspeitas quanto à honestidade de seus integrantes: a conduta é tipificada como ato ilícito pelo artigo 7º da lei 1079 1950, que criminaliza a violação do escrutínio e a utilização do Poder Federal para impedir a livre execução da Lei eleitoral.
Obviamente que um processo eleitoral carente de transparência e de legalidade não pode ser considerado seguro e muito menos democrático.
Sem uma argumentação jurídica consistente, Fachin e seus comparsas apelam para retóricas vazias e partem para o ataque ao Presidente da República e a todos que acertadamente apontam a fragilidade e a ilegalidade do sistema eletrônico de votação, que diga-se de passagem se manteve desta forma por culpa do próprio STF, que declarou inconstitucional a lei que previa a impressão do voto, condição que daria ao sistema a capacidade de atender as exigências Legais e Constitucionais relativas à publicidade durante o ato da apuração dos resultados.
Desde quando a urna eletrônica passou a ser sinônimo de democracia? Que tipo de democracia é essa na qual não existe transparência?
É extremamente necessário que a verdade seja reestabelecida: como diz o próprio Fachin, é hora de dar um basta. Dar um basta na conduta fraudulenta e criminosa que vem sendo utilizada por ele e seus colegas com o objetivo de ludibriar a população e impedir a contagem pública dos votos em uma eleição na qual o maior adversário do atual presidente é o poder judiciário, administrador do serviço eleitoral.
Com relação à mais recente declaração de Fachin, a maior ofensa não é o conjunto de impropérios dirigidos a ele e aos seus colegas da Suprema Corte, mas sim a ofensa à inteligência do cidadão brasileiro, que já percebeu o que está por trás da atitude dissimulada do “bom velhinho”, principal responsável pela anulação das sentenças que condenaram Lula.