Há quase dois anos, o Banco de Brasília (BRB) constrói uma nova história, que já reflete no mercado financeiro. Em 2020, a instituição passou a valer R$ 6,5 bilhões – o que representa um crescimento de 441% em relação ao início de 2019.
O cenário superpositivo é resultado de um forte reposicionamento estratégico, seguido da revisão de taxas, reaproximação dos clientes além das novas parcerias com o setor produtivo.
O reposicionamento no mercado financeiro foi acompanhado pela forte presença social. O Banco de Brasília foi um dos principais parceiros do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento da crise provocada pela Covid-19, operando uma série de benefícios que foram oferecidos a mais de 135 mil famílias em todo o DF.
O banco fez ainda mais: disponibilizou um ambiente tecnológico para adesões e credenciamentos do plano de saúde do servidor, liberou inúmeras linhas de crédito e comandou ações durante a pandemia do novo coronavírus.
O BrB também passou a administrar um dos pontos turísticos mais famosos da cidade: a praça da Torre de TV, incluindo a própria torre, as fontes e a feira de artesanato.
Menos de um mês depois de ter entrado em operação, o NaçãoBRBFlamengo – banco digital lançado pela instituição na parceria inovadora com o Flamengo – chegou à marca de 25 mil contas abertas. O aplicativo foi lançado oficialmente em 24 de julho apenas para sócios-torcedores do clube carioca e convidados.
Em 9 de agosto, foi a vez do público em geral. Até este mês, a marca de 78 mil contas abertas já havia sido batida, virando case bancário de sucesso no mercado.
“A parceria estratégica com o Flamengo foi um passo importante para o BRB diversificar seus negócios e aumentar sua base de clientes. O acordo inovador no mercado faz parte do planejamento estratégico de expansão do banco para todo o território nacional. Tudo sem deixar de lado o papel de banco público, protagonista do desenvolvimento econômico, social e humano do DF”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
O BRB também adotou uma série de medidas de fortalecimento da instituição, o que também refletiu na valorização do banco. Aumentou a capacidade de geração de crédito, passou a ofertar novos produtos e serviços, tornou-se referência em financiamento imobiliário na capital e na estruturação de projetos inovadores, além da expansão regional e execução de políticas de desenvolvimento.
“Alcançamos a meta de aumentar o valor do mercado mais rápido do que esperávamos. Estamos trabalhando para que o BRB tenha outro tamanho e porte. Ficamos contentes com esse resultado, mas ainda temos muitos desafios pela frente, como reforma e modernização das nossas agências e da experiência dos nossos clientes”, adianta o presidente ao falar sobre os objetivos para 2021.
Os resultados do banco, apresentados em meio às adversidades da pandemia, são motivo de comemoração. “Estamos felizes em ver que o BRB está, finalmente, se tornando uma instituição de fomento e financiamento do progresso de toda a região. Saímos das páginas policiais para ganhar um espaço de prestígio e respeito do mercado financeiro”, avalia o governador Ibaneis Rocha.
Crédito ajuda empresas a enfrentar a crise
Com o intuito de amenizar os impactos financeiros provocados pela pandemia do novo coronavírus na vida dos moradores da capital, o Banco de Brasília liberou crédito para apoiar empresas, lançou pacote emergencial para clientes no exterior que estavam impossibilitados de retornar ao Brasil, ampliou o acesso à linha de crédito para os setores de turismo, cultura, e outros setores, além de oferecer benefícios para pagamentos do crédito imobiliário e demais operações parceladas.
As ações foram tomadas pelo programa Supera-DF. Previsto inicialmente para liberar R$ 1 bilhão e durar 90 dias, o programa movimentou R$ 4 bilhões e atendeu mais de 8,5 mil empresas e 36 mil clientes.
A movimentação, quatro vezes maior do que a programada, se deu pelos novos contratos ou de repactuação, ou seja, suspensão do pagamento de empréstimos anteriormente contratados, e adimplentes até 18 de março, por até 180 dias.
Com seu instituto, entidade sem fins lucrativos, o BRB também doou R$ 7,5 milhões para o Supera-DF. Com o valor, a instituição adquiriu 150 bombas de infusão e 150 monitores para equipar as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no DF, além de doar 18 mil equipamentos de infusão (espécie de mangueirinhas ligadas às bombas e inseridas nos pacientes).
“Para combater o coronavírus trabalhamos em várias frentes. Cuidamos na saúde dos nossos empregados e clientes, criamos o teletrabalho, evoluímos para uma revisão completa dos protocolos de limpeza das agências e orientações para o uso dos canais digitais”, lembra Paulo Henrique Costa. “Também entendemos que era preciso estar junto da população, arrecadamos recursos e fazendo doações, como a de máscaras e equipamentos”, comenta.
Presença forte em programas sociais
Assim que as aulas presenciais foram suspensas, o governo transformou o Cartão Material Escolar no Cartão Alimentação Escolar, concedendo às famílias de crianças dos ensinos Fundamental e Médio e beneficiárias do Bolsa Família recursos para que eles pudessem ter alimentos. Para aqueles que não eram cadastrados em programas do poder Executivo local, foi lançado o Renda Emergencial. O valor de R$ 408 serviu para suprir as necessidades básicas dessas pessoas.
Também foi criado o programa Pão e Leite – cartão com valor da cesta básica e mais uma quantia para o café da manhã diário – e o da Farmácia de Alto Custo, distribuindo os medicamentos a quem precisava com uma central de atendimento. Dessa forma, idosos e pacientes crônicos não precisaram se deslocar num momento de tantas incertezas, se expondo a Covid-19. O BRB participou ativamente dos projetos em parceria com as secretarias. No caso dos cartões sociais, atuou como agente financeiro.
“Os programas beneficiaram cerca de 135 mil famílias no DF e creditaram cerca de R$ 159 milhões aos beneficiários. Foram importantes ações tomadas pelo GDF, e que tiveram impacto na vida de tantas pessoas, e que o BRB pode colaborar”, relembra Paulo Henrique Costa. Na Farmácia de Alto Custo, a instituição foi responsável pela operacionalização da entrega dos medicamentos.
Um banco para valorizar a cidade
Além de ser um símbolo turístico de Brasília, a Torre de TV sempre esteve presente na rotina da população como um destino recomendado para programas de família, principalmente nos fins de semana. A visitação ao famoso mirante do local esteve suspensa nos últimos três anos, mas desde outubro voltou a fazer parte do cronograma dos visitantes e turistas, beneficiando todo o complexo ao redor do cartão-postal.
O local passou por uma reforma e, agora, é gerenciado pelo BRB. A visitação é gratuita e ocorre de quinta-feira a domingo, das 12h às 18h. “Recentemente, assumimos outros papéis, como a recuperação de acervos e instalações públicas. Queremos, de fato, estar presentes na vida dos brasilienses, valorizar a nossa cidade”, comenta o presidente.
Servidores
O Banco de Brasília também reforçou seu quadro de servidores efetivos com a realização de concurso público. Em janeiro deste ano, foram chamados 41 aprovados, sendo 20 escriturários, 12 analistas de Tecnologia da Informação (TI), oito advogados e um engenheiro de trabalho. No mês seguinte, mais 50 servidores foram convocados. A terceira turma de selecionados, com 53 pessoas, foi notificada em agosto – atingindo todas as vagas previstas no edital.
“Enquanto a maioria dos certames foi suspensa, continuamos chamando as pessoas e cumprimos o nosso compromisso. Eu sou concursado e sei o que significa a satisfação de receber esse tipo de notícia”, comenta Paulo Henrique Costa, responsável pela instituição financeira da capital.
Fonte: tudooknoticias.com.br