Gtam comemora duas décadas com operações bem-sucedidas nos três primeiros meses deste ano
O Grupo Tático em Ações Motociclísticas (Gtam) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) completou 20 anos em abril. Nos três primeiros meses deste ano, o grupamento atuou em 93 ocorrências, recuperando R$ 237 mil em bens furtados ou roubados. Entre as conquistas, destacam-se ainda a recuperação de oito veículos roubados, além da apreensão de seis armas de fogo e diversas prisões de infratores.
“São os nossos cavaleiros de aço, que desempenham um papel fundamental dentro da estrutura operacional da PMDF”Coronel Márcio Vasconcelos, comandante-geral da corporação
Com 50 motos à disposição, o Gtam é formado por 45 policiais que realizam, de forma exclusiva, missões de motopatrulhamento tático em todo o DF. Além do combate e repressão ao crime e atividades ilegais, as equipes do grupo atuam também em escoltas e policiamento de grandes eventos.
Para o comandante do Gtam, capitão Anderson Corrêa, comprometimento é o que define o trabalho de duas décadas do grupo. “São profissionais muito dedicados, que estão construindo uma identidade e prestam um bom serviço à comunidade do DF, provendo segurança. Somos uma gama pequena de profissionais, mas são todos muito dedicados”, ressalta.
O comandante-geral da corporação, coronel Márcio Vasconcelos, resume: “São os nossos cavaleiros de aço, que desempenham um papel fundamental dentro da estrutura operacional da PMDF. Que eles possam continuar crescendo e contribuindo de maneira muito significativa para o aporte e suporte da nossa polícia”.
Atuação diferenciada
Motocicletas utilizadas pelos policiais do Gtam são do modelo mais potente, de 800 cilindradas
O trabalho do Gtam difere em alguns aspectos táticos do patrulhamento convencional, como explica o capitão Corrêa: “Cada fração do nosso grupo trabalha com quatro ou cinco policiais em três a quatro motos, com pelo menos um atirador no banco do garupa, portando uma arma longa, de maior calibre. Nos outros patrulhamentos, trabalha-se com duas ou três motos, no máximo, e os policiais trabalham com armas de porte, de cano curto”.
Além disso, há diferença também nas motocicletas. Enquanto nos patrulhamentos convencionais os policiais usam motos de 250 cilindradas, os policiais do Gtam guiam modelos de 800 cilindradas, mais potentes.
Aliada a todos os elementos obrigatórios que eles precisam utilizar, como equipamentos de proteção individual (EPIs), armas e intercomunicadores, há uma preparação especial para os integrantes do grupo. Desde 2008, o Gtam ministra o Curso Tático em Ações Motociclísticas, que prepara policiais interessados em integrar a corporação. Já foram nove edições do curso, com 163 militares formados.