Por Poliglota…
Por mais que neguem, disfarcem, queiram fazer do eleitor um tolo, políticos experientes já estão em plena campanha eleitoral rumo a 2022. Pandemia? Que nada! Ela vai passar! Ou já passou quando o assunto são seus interesses pessoais
A luta pelas cadeiras está de vento em polpa. As óbvias, federais, distritais e executivas (governador e vice). O importante é aproveitar cada brecha deixada pelos atuais ocupantes para que pretensos postulantes cresçam e apareçam em cima da desgraça alheia.
Vamos ao ponto maior do momento? A pandemia, os leitos, as emendas parlamentares, o Presidente da República.
Temos assistido nos últimos dias uma avalanche de ataques ao governo local por conta do lockdown e ao governo federal por conta das aquisições das vacinas. Ora, mas quem foram os responsáveis pela medida austera e até radical dos governantes? A própria população. Estão cumprindo seu papel? Estão em isolamento social? Estão cumprindo o protocolo determinado pela mais alta autoridade do país que é o Ministério da Saúde, na pessoa de seu ministro? Hipocrisia do cacete! Cobrar sempre é mais fácil do que apresentar soluções.
Estão, literalmente, cagando para a pandemia, para as vidas que já foram ceifadas e por aquelas que estão na fila de espera da morte iminente nos corredores dos hospitais. A pandemia convenceu a população de que o vírus não existe. Mas como não existe se os números estão aí?
São, até o momento no DF 299.399 mil casos confirmados, 284.604 casos recuperados e 4.887 mortos. Já questionaram a essas famílias o que elas sentiram e sentem com a ausência de seus entes queridos?
Claro que não. As pesquisas são outras. Elas giram em torno de qual deputado (federal ou distrital), senador ou o governador está bem e o que ele está perdendo ou ganhando. Enquanto isso… vamos cavando covas.
Como bem disse no seu portal o meu grande amigo jornalista e publicitário, apresentador de TV e marqueteiro Sandro Gianelli, “Se os políticos do DF, todos eles, sejam senadores, deputados federais ou distritais, perguntarem para seus eleitores se eles preferem que a escola ao lado de sua casa, a calçada ou qualquer outra obra, seja deixada para o ano que vem, porque neste ano, todos os recursos serão destinados para a compra da vacina. Adivinhem o que será escolhido? ”, e não errou.
Não temos a cura, mas temos a vacina, deveriam estar focando todos os esforços nela. Eleições? Estão longe, mas estão perto. Mas não são mais importantes que VIDAS! E muitos eleitores sabem disso.