*Por Nikolas Ferreira – Gazeta do Povo
Mais de 1 milhão de pessoas reunidas em oração, em uma live do Frei Gilson, durante a madrugada na última semana, foi o suficiente para a esquerda levantar uma série de ataques contra o líder católico pelo simples fato dele exercer sua fé. A pergunta que fica é: por que a esquerda odeia tanto a Cristo e seus seguidores?
Entre os inúmeros posts de progressistas destilando ódio e intolerância contra Frei Gilson no X, que geraram revolta não somente em cristãos, como em adeptos de crenças diversas, há xingamentos como “fascista”, “vagabundo”, “padreco extremista”, etc. As mesmas narrativas fracas e imbecis.
O que está acontecendo com Frei Gilson é mais um episódio de algo que não é novidade para ninguém: ser atacado por seguir a Cristo foi a realidade dos Seus primeiros discípulos há mais de dois mil anos, e seguirá acontecendo com aqueles que seguem verdadeiramente os valores cristãos.
Não faltam exemplos de que, para a esquerda, o grande problema é ser fiel ao cristianismo – um fato recente mostra isso. Se um líder, que se diz católico, desvirtuar totalmente o que a religião determina e em troca servir como massa de manobra da esquerda, mesmo que haja acusações graves, eles não o atacarão, pelo contrário, farão sua defesa com unhas e dentes.
Se algo semelhante acontecesse por parte dos verdadeiros cristãos contra algum líder de outra religião, a reação daqueles que hoje ofendem padres e pastores seria muito diferente.
Os hipócritas acham válido despejar toda ira contra conservadores, mas se um cristão simplesmente trocar a palavra de uma música por “Yeshua”, como fez a cantora Claudia Leitte, é acusado de intolerância religiosa. O falso moralismo de sempre.
Esquerda e cristianismo são antagônicos, tal qual céu e inferno. Enquanto buscamos defender e exercer a nossa religião, eles querem modificar a palavra de Deus para defender suas pautas
Pautas essas como o assassinato de bebês nos ventres de suas mães, ideologias fracassadas responsáveis pelas mortes de milhões de pessoas pelo mundo, e figuras comunistas que em nada têm em comum conosco.
A maior instituição de caridade do mundo não se chama PT, PSOL e PCdoB, não está no movimento feminista, em organizações terroristas que dizem defender os sem-terra ou em grupos inúteis que dizem defender os estudantes, mas somente os doutrinam. A maior instituição de caridade do mundo tem um nome: IGREJA.
Vocês podem ter certeza de que se milhões estivessem reunidos para escutar músicas pornográficas, com apologia ao crime e objetificação das mulheres, não haveria todo esse levante esquerdista fazendo campanha contrária.
Reitero aqui o meu apoio ao Frei Gilson e aos católicos, o mesmo apoio que destaquei no vídeo postado em minhas redes sociais, e que já ultrapassou 1,2 milhão de curtidas e mais de 14 milhões de visualizações em poucas horas somente no Instagram. O engajamento dos cristãos no Brasil já é suficiente para incomodar a esquerda, o que não acontece em relação, por exemplo, às perseguições e assassinatos dos nossos irmãos em fé em outros países.
Deixo aqui um alerta: a luz foi feita para incomodar as trevas. Se alguém diz pregar o evangelho e não sofre ataques por isso, há algo de errado. O mesmo mundo que crucificou a Cristo nunca irá nos aplaudir.
Que momentos assim sirvam para estarmos ainda mais unidos contra nosso inimigo em comum, que não vem com um tridente, mas disfarçado de anjo de luz.
*Nikolas Ferreira de Oliveira é natural de Belo Horizonte, tem 27 anos e é formado em Direito pela PUC Minas. Foi vereador na capital mineira e nas eleições de 2022 disputou uma vaga para a Câmara Federal, tornando-se o deputado mais votado do país e alcançando a maior votação da história de Minas Gerais, com 1.492.047 votos.