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Nikolas e Gustavo Gayer: Ou Moraes ou Marçal

Os deputados Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer ameaçam apoiar Pablo Marçal se Kassab continuar “protegendo” Moraes no senado

No cenário político brasileiro, marcado por tensões e alianças em constante mudança, os deputados federais Gustavo Gayer e Nicholas Ferreira estão no centro de uma mobilização que busca pressionar o Senado para a apreciação do impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa, que começou com um abaixo-assinado, ganhou força nas redes sociais, mas enfrenta resistência significativa.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, tem sido descrito como uma “barreira” para o processo, alegando que a decisão não depende apenas de questões técnicas, mas também de considerações políticas. Neste contexto, deputados como Gayer e Nicholas estão apelando aos eleitores para que, nas eleições municipais que acontecem em 16 dias, não votem em candidatos do PSD, o partido de Pacheco. Essa campanha eleitoral negativa contra o PSD é uma tentativa de pressionar não apenas Pacheco, mas também o partido, que até agora não tem nenhum de seus senadores assinando o pedido de impeachment.

O ponto crítico desta estratégia eleitoral é a cidade de São Paulo, onde o presidente do PSD, Gilberto Kassab, apoiou o candidato Ricardo Nunes. Essa aliança, no entanto, pode ser um tiro pela culatra, segundo os deputados. Gayer e Ferreira, em um vídeo explicativo, argumentam que o apoio de Kassab a Nunes pode fazer com que eleitores conservadores, tradicionalmente alinhados com Jair Bolsonaro, migrem para Pablo Marçal do PRTB, que está tecnicamente empatado com Nunes nas pesquisas.

A campanha de Gayer e Ferreira ilustra um fenômeno crescente na política brasileira: a mobilização através das redes sociais para influenciar decisões políticas tradicionais. A tentativa de pressionar o Senado através da opinião pública e da influência nas eleições locais mostra uma tática de “voto punitivo”, onde eleitores são encorajados a votar contra certos partidos ou políticos como forma de protesto ou pressão.

A situação em São Paulo, com a possibilidade de um deslocamento de votos de Nunes para Marçal, reflete a complexidade das alianças políticas e o impacto das posições partidárias em disputas locais. Enquanto o PSD tenta manter uma postura moderada e talvez protetora do status quo no Senado, movimentos contrários, como o liderado por Gayer e Ferreira, buscam capitalizar sobre a insatisfação popular com a judicialização da política.

Veja vídeo:

Fonte: Diário do Brasil Notícias
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