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Políticas de Segurança Pública pra quê? Crime organizado está mandando no país

O Brasil nunca passou por uma crise na Segurança Pública como a que estamos assistindo a um bom tempo. Governo e ministros em silêncio e a sociedade refém

Ao que parece, e na atual conjuntura que caminha uma área de suma importância para a população brasileira, o Estado Oficial parece disciplinado, como nos quartéis, onde o Estado Criminoso dita as regras e dá ordens e o Estado Oficial apenas as obedece.

Os últimos governos, um ainda em andamento, não deram a mínima para a elaboração de um Programa Único de Segurança Pública. No anterior a retórica do “bandido bom é bandido morto” foi muito usada e no atual a frase parece ser exatamente o contrário onde “bandido bom é bandido aliado”.

Mas nessa história temos dois protagonistas que, a priori, vieram com o “novo governo” para mudar o curso da história: Ricardo Lewandovisk, hoje Ministro da Justiça e Segurança Pública e anteriormente Flávio Dino, no mesmo cargo, mas hoje um dos ministros togados da mais alta Corte do País, o Supremo Tribunal Federal (STF).

Mas o tal Programa de Segurança Pública, se é que tiveram um, jamais saiu do papel para a prática. E ambos, titular e antecessor, calam-se diante do que estamos assistindo no país com tanta violência, principalmente nos Estados governados ou ligados à esquerda como Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Os resultados dessa inércia inexplicável estão traduzidas nos números alarmantes do aumento dos índices de criminalidade país afora, dados esses expostos no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública de Lewandovisk, Veja Aqui.

Domínio crescente de dentro dos presídios e policiais lançados numa guerra desproporcional

O crime se organiza cada dia mais dentro dos próprios presídios, onde os grandes chefes de facções sequer estão preocupados se estão encarcerados, pois de lá, ditam as regras e determinam as ordens a serem cumpridas.

Se voltarmos um pouco no tempo, vamos nos deparar com a recente fuga de dois presos perigosos da Penitenciária Federal de Segurança Máxima (assim chamam), localizada em Mossoró (RN), já na gestão Lewandovisk, onde recursos humanos e financeiros foram utilizados a rodo para serem recapturados somente 50 dias depois. E cadê o Plano de Segurança Pública?

Em Brasília, na Penitenciária de Segurança Máxima localizada no complexo da Papuda, está Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A cada período analisado pela justiça, ele é transferido de presídio a presídio numa verdadeira festa pirotécnica onde milhares de reais e centenas de policiais são empregados para “protegerem” aquele que hoje muitos o consideram o CEO da criminalidade neste país.

Partindo desse princípio, podemos concluir que nenhum outro segmento dentro desse país cresceu tanto como a “economia prisional”. Enquanto o Estado Desorganizado vai colecionando fracasso por omissão, Marcola e os chefões do Estado Criminoso Organizado vão enchendo seus bolsos e reforçando seus imensos quartéis espalhados não só pelo Brasil, mas já atravessando fronteiras.

Nesta batalha injusta, inglória e desproporcional onde só o crime lucra, policiais que combatem o crime vão perdendo campo e a própria vida, seja por falta de investimentos, valorização, desmotivação e até impedimentos jurídicos que não permitem que exerçam seu compromisso com a sociedade de protegê-la, mesmo com o risco da própria vida.

Por fim, e para agravar ainda mais, a morte de policiais durante o combate, nas portas de suas casas nas suas horas de folga, ou ainda por adoecimento físico e emocional, que levam muitos ao suicídio, completam o conglomerado poderoso do crime onde chega-se à conclusão de que o crime organizado mata, e mata de qualquer jeito e a qualquer preço.

Da redação,

Por Jorge Poliglota…

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