As movimentações do final de semana entre os parlamentares do DF na Câmara Legislativa foram intensas. Deputados, da base e da oposição propuseram que a CPI da Pandemia deva ser ampliada a partir de 2011, ou seja, pegando os governos de Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), evitando, assim, qualquer conotação política que leve a acreditar uma perseguição ao governo de Ibaneis Rocha (MDB)
A proposta partiu do deputado Roosevelt Vilela, que inclusive fez parte do governo socialista de Rollemberg. O requerimento de Roosevelt que já foi disponibilizado para todos os distritais se refere a denúncias de irregularidades divulgadas pela imprensa, tendo como fatos determinantes as prisões de agentes públicos e mandados de busca e apreensão de documentos e outras provas de operações deflagradas pelo MPDFT, denominadas “Gotemburgo”, “Falso Negativo”, “In Rem Suam” e “Alto Escalão”, envolvendo a gestão da saúde no Distrito Federal.
Oito deputados já assinaram o requerimento, inclusive o vice-líder do governo atual, deputado Hermeto (MDB). Esse número permite que a CPI seja instalada, porém esbarra no Regimento Interno da Casa que obedece uma ordem cronológica de CPIs e aí é que entraria a gestão política do presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente (MDB).
Assinam esse requerimento deputados contemplados com cargos no governo. Roosevelt indicou o comandante do Corpo de Bombeiros do DF, o coronel William Augusto Ferreira Bonfim.
O deputado Reginaldo Sardinha (Avante) é o padrinho político do secretário de Assuntos Penitenciários (Sesipe) e os administradores do Cruzeiro e do Sudoeste/Octogonal.
Também assinam o requerimento os deputados Robério Negreiros (PSD), Daniel Donizet (PL), Hermeto (MDB), Iolando (PSC), José Gomes (PSB) e Valdelino Barcelos (PP).
Da redação com informações CB Poder