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Só se fala em Simone Tebet, que ‘fez o L’ e não levou

O consórcio da velha imprensa e os políticos que deixaram para sair de Brasília só depois da aprovação da PEC da Gastança têm um assunto em comum: Simone Tebet (MDB-MS). A senadora topou “fazer o L” para emprestar seus votos na corrida presidencial a Lula no segundo turno. A promessa é que assumiria o Ministério do Desenvolvimento Social se o petista fosse eleito. Não rolou: Wellington Dias será o ministro da pasta do Bolsa Família. Lula ganhou as eleições, mas como é praxe no PT, não entregou o que prometeu aos aliados. Foi assim em 2002. O resultado da intransigência do PT em dividir o poder ficou conhecido como Mensalão — compra de votos.

Tebet até pode aceitar um cargo menor — alguns “bombeiros” ainda tentam convencer Lula a dar mais espaço a ela. Como está sem cargo público a partir de janeiro, é possível que aceite qualquer convite. Mas a senadora entendeu como funciona o projeto de poder do PT depois que a eleição acaba — e sempre foi assim.

Com Marina Silva não foi diferente, mas ela já sabia que seria rifada pela direção do  PT na primeira oportunidade. Alguém até tentou inventar um cargo de Autoridade de Assuntos Climáticos para agradecer-lhe pelos votos a Lula. Para Marina, o importante é que “o amor venceu”.

Revista Oeste

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