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Os deputados de Brasília Flávia Arruda, professor Israel e Érika Kokay votam a favor da PEC da Transição

Flávia Arruda (PL), ex-ministra de Bolsonaro e Artur Lira (PP-AM), eleito presidente da Câmara com apoio do presidente, votaram a favor da PEC da Transição

De Érika Kokay (PT) e professor Israel já era esperado essa postura, porém ninguém imaginava o mesmo de Flávia e Lira.

Dos 23 partidos com cadeira na Câmara, 18 deram de 60% a 100% dos votos possíveis de suas respectivas bancadas a favor da PEC da Transição, cujo texto-base foi aprovado em primeiro turno por 331 votos a 168 nessa terça-feira (20). Essa é a faixa de apoio necessária para se aprovar uma mudança na Constituição. Votaram integralmente contra a proposta que libera espaço no orçamento de 2023 para o pagamento do Auxílio Brasil (Bolsa Família) de R$ 600 apenas o Novo e o PTB (veja mais abaixo a lista de votação por partido).

O PL, do presidente Jair Bolsonaro, registrou dissidências. De seus 76 deputados, dez votaram a favor da PEC que permite ao presidente eleito Lula começar a cumprir suas promessas de campanha. Entre eles, a deputada Flávia Arruda (PL-DF), ex-ministra da Secretaria de Governo de Bolsonaro. Flávia perdeu a disputa ao Senado em outubro para a também ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF), apoiada pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. A bancada do PL registrou 63 votos contrários à PEC, outros três deputados não votaram.

Sete partidos entregaram a favor da proposta todos os votos possíveis: além do PT, de Lula, e do PSB, de Geraldo Alckmin, o PCdoB, o Psol, o Solidariedade, o Avante e a Rede. O PDT, do ex-presidenciável Ciro Gomes, só não foi 100% porque um deputado faltou. Os 18 pedetistas presentes apoiaram a PEC.

Com informações Congresso em Foco

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