Faltando 78 dias para encerrar o ano de 2022 e, consequentemente, os mandatos daqueles que não foram reeleitos na Câmara Legislativa, as fofocas de bastidores para discutir quem comandará a Mesa Diretora a partir de 2023 já começaram
Segundo rumores que circulam pelos corredores da Câmara Legislativa do Distrito Federal, três nomes podem ser considerados favoritos à Presidência da CLDF em 2023: João Hermeto e Wellington Luiz, ambos do MDB, e Robério Negreiros (PSD) surgem como principais concorrentes.
Geralmente, as votações ocorrem na primeira sessão do ano e ninguém quer deixar as articulações para a última hora, aliás, um mal de brasileiro deixar tudo para cima da hora.
Hermeto e Robério, respectivamente, são os atuais líder e vice-líder do GDF na Câmara, ou seja, os principais articuladores para que os projetos de interesse do Executivo entrem em pauta. Já o último, exerceu a função de vice-presidente da CLDF, entre 2017 e 2018.
Segundo algumas fontes informaram ao Portal Opinião Brasília, na verdade todos aguardam uma movimentação ou um aceno mais enfático de quem o governador reeleito, Ibaneis Rocha (MDB) vai apoiar.
Outro fator que pode influenciar e dar um tempo nas escolhas é o resultado das eleições em segundo turno para presidente. Caso o ex-presidiário Lula da Silva vença as eleições, a esquerda brasiliense pode ser vista com olhos diferenciados.
Para os postulantes, mesmo que de bastidores, o negócio é aguardar e ver que bicho vai dar. Pelo menos numa coisa eles são uníssonos: no discurso. “Quem quer que seja eleito estará comprometido em ajudar o governo de Ibaneis Rocha, independente de quem seja o Presidente da República”, disse Robério Negreiros.
“Como líder de governo defendi interesses tanto da Câmara Legislativa, quanto do governo, numa construção baseada no respeito. Meu partido ainda não se reuniu para tratar do assunto e se for uma decisão de grupo, e aqui me refiro ao MDB, o governador Ibaneis e meus amigos deputados, eu jamais fugiria de uma responsabilidade dessa”, destacou Hermeto.
Já Wellington Luiz afirma que a escolha para o cargo passa por uma construção. “Estamos há três meses da posse. Vamos construir, trabalhar e, se for da vontade de Deus e dos colegas, vamos representar na CLDF. Mesmo assim, é uma situação que vamos discutir um pouco mais lá na frente”, argumenta.
Esquerda não deverá lançar candidato, pelo menos por enquanto. A quantidade de parlamentares esquerdistas é considerada insuficiente para eleger um representante, informou um parlamentar da esquerda ao Portal.
Da redação